Produtores assistidos pela Cohidro participam da Feira de Produtos Orgânicos

Dona Dicuri é quem comparece às feiras para vender os produtos gerados no lote familiar em Lagarto – foto Fernando Augusto (Ascom/Cohidro)

Casal de agricultores orgânicos, Josileide Martins de Carvalho Nascimento e Delfino Batista são assistidos pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto e foi convidado para comercializar seus alimentos, na primeira edição da Feira de Produtos Orgânicos, realizada no Parque da Sementeira, em Aracaju. A depender dos resultados, o evento tem pretensão de ser semanal, mas desta vez foi parte da edição 2017 da Semana do Alimento Orgânico, organizada pela Comissão de Produção Orgânica de Sergipe (CPOrg-SE) e Sebrae-SE, de 31 de maio à 4 de junho.

Lá no Perímetro Irrigado Piauí, 69km da Capital, os agricultores familiares trabalham em um lote de 4,2 hectares, que recebe água para irrigação do sistema de distribuição mantido pelo Governo do Estado, administrado pela Cohidro. Desde a fundação do polo agrícola, 30 anos atrás, que Delfino e Josileide (mais conhecida como Dona Dicuri), agricultam esta terra e há 7 decidiram optar para a conversão dos plantios ao método agroecológico. Esta mudança se deve, segundo eles, ao incentivo recebido nas visitas, reuniões, palestras e viagens técnicas promovidas pela assistência técnica rural, também oferecida pela Companhia.

Hoje, a agro-família faz parte da uma Organização de Controle Social (OCS), grupo que após ser registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), passou a ter a autorização para comercialização de produtos orgânicos diretamente ao consumidor e permite que possam participar de feiras, como esta realizada no sábado, dia 3. Com eles, existem outros 10 produtores orgânicos no Perímetro Piauí, da mesma forma produzindo para atender o mercado local e acessando pontos de venda em Aracaju. Se for fixada como semanal, a feira do Parque da Sementeira se tornará mais uma alternativa de escoamento da produção destes estes irrigantes.

Segundo o chefe da Divisão de Política e Desenvolvimento Agropecuário na Superintendência Federal de Agricultura, André Barretto Pereira, que representa o Mapa na CPOrg-SE, “essa feira é realizada com pequenos produtores, que são cadastrados no Mapa. Esses agricultores, ao se cadastrarem, recebem uma declaração de produtor orgânico que permite que eles façam a venda de forma direta, em pequenas feiras ou através de entrega em domicilio de cestas de alimentos para o consumidor. É uma relação direta entre o vendedor e o consumidor, sem o atravessador, isso faz com que o preço do produto orgânico, que muitas pessoas acham que ele é mais caro que o convencional, reduza o seu valor do intermediário”, explica.

Enquanto Delfino e os filhos cultivam a terra em Lagarto, Dona Dicuri atua comercializando em Lagarto e também nas Feiras da Agricultura Familiar em Aracaju, como as realizadas nas sedes das secretarias de estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (Seidh) e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). “É muito bom quando a gente recebe o convite para participar da Feira, isso porque a Cohidro da assistência à nós, muito bom. Trabalhar com produtos sem agrotóxicos é bom demais, é tudo sadio e com o apoio da Cohidro, é ainda melhor”, considera a produtora.

Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, reitera que que é uma das políticas da Empresa, o incentivo à produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos, principalmente naqueles casos onde a lavoura é uma extensão da residência familiar. “Optando por não usar esse tipo de defensivos, utilizando técnicas alternativas de tratos culturais, ganha o agricultor e toda família que o ajuda na terra, pois não há riscos de contaminação. Seja ela diretamente ao manusear os produtos, ou da água e dos alimentos que eles consomem, sem falar de quem também venha adquirir e consumir da sua produção. Se torna um ciclo produtivo mais saudável”, defende.

José Carlos Felizola, diretor-presidente da Cohidro, concorda com a qualidade de vida que ganha quem decide produzir ou consumir os orgânicos. Mas acredita ainda que a agricultura orgânica tem um potencial ainda por ser explorado, podendo melhorar a rentabilidade das pequenas produções agrícolas. “O produto livre de agrotóxico tem uma valorização no mercado de 50% a até 100%, em relação aquele alimento cultivado no modo tradicional, com agrotóxicos. Esta escolha, pelo orgânico, qualifica o produto do pequeno produtor rural para competir com ‘qualidade’, contra a ‘quantidade‘ ofertada pelo grande fazendeiro”, argumenta.

Feira de Produtos Orgânicos
Luciana Oliveira Gonçalves hoje é coordenadora do CPOrg-SE e representante do Sebrae-SE na entidade que reúne membros de várias instituições públicas ou associativistas, à exemplo da Cohidro. Ela explica que a Feira faz parte da programação da Semana do Alimento Orgânico, que acontece todos os anos, sempre na última semana do mês de maio. No entanto, existe a possibilidade de que a Comissão a transforme em um evento fixo e periódico.

“Dependendo da resposta dos consumidores, do pessoal que venha aqui na feira hoje, a gente analisa as condições para poder manter essa feira aqui aos sábados. Ela tem o objetivo de estar trazendo esses produtos orgânicos, para que os consumidores tenham acesso, porque a gente sabe que tem uma certa dificuldade. E estar podendo beneficiar também, os agricultores que a gente sabe da dedicação deles, do trabalho árduo que eles vêm fazendo. Principalmente agora, nesse período de seca que teve uma grande dificuldade e a gente trouxe para cá, justamente para fazer essa interligação e dar acesso ao mercado, e eles poderem estar comercializando seus produtos”, relatou Luciana.

José Nilton de Souza é empresário e foi até a Feira do Produtos Orgânicos acompanhado da esposa, Dolores, para adquirir alimentos dos produtores-feirantes. Para ele, são vários os benefícios do consumo dos orgânicos, para o indivíduo e para a comunidade. “É de fundamental importância, porque além da gente consumir um produto de qualidade, faz muito bem a saúde e a saúde hoje é primordial, em qualquer situação, tanto na situação política, na situação ambiental. Só em viver livre de agrotóxicos, isso é de muita importância para nossa população. Estão de parabéns”, felicita ele, aos organizadores do evento, assim como os agricultores empenhados na produção desses alimentos.

Belivaldo leva investimentos para Tobias Barreto, Simão Dias e Poço Verde

Por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e da Seagri, via Emdagro, o governo de Sergipe deu prosseguimento à distribuição de material forrageiro (silagem de milho) a produtores da agricultura familiar afetados pelos efeitos da seca no estado – Fotos: Jorge Henrique/ASN

O vice-governador Belivaldo Chagas, representando o governador Jackson Barreto, visitou a região Centro Sul sergipana, nesta sexta-feira, 09, para levar investimentos de incentivo à agropecuária e auxílio aos pequenos agricultores que sofreram com a crise hídrica enfrentada no estado. Só com a distribuição de sementes, foram 1.400 pessoas beneficiadas com 28 mil quilos de feijão e milho nos em Tobias Barreto, Simão Dias e Poço Verde. Já nos três planos de negócio do Projeto Dom Távora, assinados hoje, foram cerca de R$ 900.000,00 investidos para beneficiar quase 200 pequenos agricultores. Em Simão Dias, Belivaldo também entregou a reforma do Terminal Rodoviário e assinou ordem de serviço para instalação de sistemas de abastecimento simplificado no Assentamento Maria Bonita e no Povoado Sítio Alto. Juntas, as duas obras somam mais de R$ 1 milhão.

“Quando a gente investe no campo, a gente tem a garantia de desenvolvimento do estado, afinal de contas, quando falamos dos pequenos agricultores, os agricultores da agricultura familiar, são eles que produzem os alimentos que levamos à mesa em nossas casas. Então é preciso que a gente dê condições de trabalho para eles. E pensando desta forma, foi desenvolvido o projeto Dom Távora e a Emdagro vem atuando na capacitação dos técnicos para dar apoio aos agricultores. Quando trabalhamos em benefício do campo, também fazemos com que o município como um todo tenha desenvolvimento. Porque o que se produz lá gera uma cadeia produtiva e, além, de ajudar os agricultores, ajudamos a economia local e do estado”, disse Belivaldo.

De acordo com o secretário da Agricultura, Esmeraldo Leal, as ações levadas pelo governo do Estado, ao Centro Sul asseguram a produção do homem do campo. “É uma série de ações do governo do Estado para o campo: distribuição de sementes, sistemas de abastecimento, Dom Távora, Garantia Safra, que garantem o apoio a produção dos trabalhadores do campo. O município de Tobias Barreto, por exemplo, é conhecido pelo comércio, mas tem uma agropecuária forte também, com gado, criação de ovelhas, produção de milho e feijão. Trazer essas ações é o reconhecimento do papel desses trabalhadores”.

A gestão estadual também celebrou ordem de serviço para instalação de sistemas de abastecimento simplificado no Assentamento Maria Bonita e no Povoado Sítio Alto. O investimento total nos dois sistemas é de R$ 286.216,54. O sistema vai contemplar 105 moradores do Maria Bonita e 112 do povoado Sítio Alto. Como a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) já realizou a perfuração dos poços para os sistemas, o valor da ordem de serviço é de R$ 260.350,00.

Poço Verde
De acordo com o secretário Esmeraldo Leal, Poço Verde merece atenção por ter a maior atividade agrícola do estado. “Isso é fruto do imenso trabalho de todos os agricultores e a prova do nosso reconhecimento vem através de melhorias, como a entrega e limpeza de barragens, distribuição de sementes e horas de máquinas. Trabalhar duro em prol da população é a melhor forma que temos de agradecer. Juntos vamos superar esses cinco anos de seca”, parabenizou.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Governo recupera 12 barragens no estado

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A recuperação da barragem do povoado Aningas também integra o conjunto de medidas de combate aos efeitos da seca / Foto: Marcelle Cristinne/ASN

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O Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado, edição 2017, já recuperou 12 reservatórios neste ano. Foram executados trabalhos em barragens de Frei Paulo, Poço Redondo, Cedro de São João, Carira, Tobias Barreto, Porto da Folha, Poço Verde, Canindé do São Francisco, Gararu, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora de Lourdes. O investimento para recuperação dos reservatórios foi de R$ 1.240.341,64, recurso oriundo do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).

Nesta segunda-feira, 22, o governador Jackson Barreto fez a entrega da recuperação e ampliação da Barragem Aningas, situada no povoado que leva o mesmo nome, no município de Nossa Senhora da Glória. Foram investidos mais de R$ 100 mil para limpar, recuperar e ampliar a barragem que abastece, além de Glória, os municípios de Carira, Monte Alegre, e até municípios baianos. “São benefícios importantes para o homem do campo e o produtor rural para que possam enfrentar a estiagem”, afirmou o governador Jackson Barreto.

Com 8 metros de profundidade e capacidade de 60 mil metros cúbicos de água, foram necessárias 400 horas de trator para realização do serviço. “Na barragem do povoado Aningas, a recuperação proporcionou a duplicação do volume de água. É uma ação muito importante porque a barragem atende a Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre e Carira nos períodos mais graves de seca”, enfatizou o prefeito Chico do Correio.

O trabalho do Estado foi reconhecido pelo morador do povoado, Marcos Nunes da Mota. “A gente teve a felicidade de o governo ampliar a barragem, que é muito importante não só pra nossa comunidade, mas pra toda essa região. Tem gente de várias outros lugares circunvizinhos, e até mesmo da Bahia, que se abastece dela durante todo verão”, afirmou.

Edileuza Maria de Oliveira, que também é produtora local, reafirma a importância do reservatório. “Nós sofríamos demais sem ele. Essa água ajudou muita gente e, se não fosse isso, nossos animais teriam morrido de sede”, agradeceu.

Além da barragem do povoado Aningas, foram contempladas nesta edição, as barragens públicas Prefeito Manoel Soares, no povoado Alagadiço, em Frei Paulo; da Comunidade Serra da Guia e do povoado Queimadas, ambas em Poço Redondo; a barragem pública do Algodão, no povoado Poço dos Bois, em Cedro de São João; Assentamento Paulo Freire, em Porto da Folha; povoados Mancinha, em Carira e Montes Coelho, em Tobias Barreto; Assentamento Francisco José dos Santos, em Poço Verde; Assentamento João Pedro Teixeira (Agrovila Serra Azul), em Canindé do São Francisco; povoado Lagoa de Dentro, em Gararu e na sede do município de Nossa Senhora de Lourdes.

Ampliação e Chuvas
As barragens de médio porte e de uso comunitário atende aos municípios onde foi decretada situação de emergência devido ao período prolongado de seca. As aguadas, depois de limpas e ampliadas acumulam a água das chuvas, que é utilizada tanto no uso doméstico quanto para a dessedentação animal.

Com as chuvas desta semana, a previsão é que os reservatórios alcancem um nível satisfatório. Em alguns lugares as águas praticamente atingiram o limite da barragem, como é o caso de Frei Paulo.

De acordo com o senhor Edair José, morador do povoado Alagadiço, no município do Agreste Central, a Barragem Prefeito Manoel Soares é motivo de alegria para a comunidade. “A barragem está bem cheia. Esse era um sonho de mais de 16 anos da nossa comunidade. Tínhamos dois tanques pequenos que viraram uma barragem enorme depois do trabalho do Governo. Isso é muito importante para esse povoado, era o sonho do povo daqui. Os moradores e o pessoal dos povoados vizinhos e até da cidade estão muito satisfeitos. A gente vê alegria da população animado com a chuva e com essa obra do governo.

Segundo Edair desde sábado que chove em Frei Paulo, mas nos últimos dois dias as chuvas estão mais fortes. “De ontem pra hoje a chuva está forte e a barragem enchendo ainda mais. O povo tá muito grato por essa obra. A barragem é enorme, mesmo quando a seca vir forte vai ser difícil secar”, opinou.

A Barragem Prefeito Manoel Soares, em Frei Paulo, foi entregue pelo governador Jackson Barreto em março deste ano. Só no povoado Alagadiço a barragem atende a aproximadamente 1.870 pessoas de 374 famílias.

A intenção, com a recuperação das barragens do estado, é a de amparar as comunidades com reservatórios preparadas para as futuras secas. Além de recuperar a estrutura de captação e represamento nesses antigos açudes, alguns com mais de 70 anos de construídos, a finalidade foi também de ampliar a capacidade, preparando-os para acumular maior volume de água como está acontecendo agora.

O Programa de Recuperação de Barragens é uma ação conjunta entre as secretarias de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (Seidh) e da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação Sergipe (Cohidro) foi responsável pelo projeto de engenharia e fiscalização das obras, executadas por empresa licitada.

A Barragem Prefeito Manoel Soares, em Frei Paulo, foi entregue pelo governador Jackson Barreto em março deste ano. Só no povoado Alagadiço a barragem atende a aproximadamente 1.870 pessoas de 374 famílias.“O programa do Governo do Estado, executado pela Cohidro, vai ampliar o tempo de resistência que o sertanejo tem à seca. Praticamente todas estas barragens secaram no ano passado. Estão situadas, todas, em municípios onde foi decretado estado de emergência devido a esta seca. Aumentando a quantidade de água da chuva acumulada nessas barragens, maior será o tempo que elas permanecerão abastecendo moradores e os pequenos criadores de gado em suas redondezas e até de bem mais longe”, reforçou o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho.

Plano integrado
O Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado faz parte do conjunto de ações do Estado para minimizar os efeitos da seca em Sergipe. O plano inclui ainda aquisição e distribuição de material forrageiro, ampliação de abastecimento de água por meio de carros-pipa, implantação de dessalinizadores, perfuração de poços e linhas de crédito emergenciais do Banese, entre outras ações para melhorar a vida da população afetada pelo longo período de estiagem.

Previsão
Segundo o Centro de Meteorologia, as chuvas estão caindo em quase todas as regiões do estado, com maior intensidade no leste e Agreste Central, a previsão indica que as chuvas continuarão nessa mesma intensidade nas próximas 24h.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Jackson leva ações de combate aos efeitos da seca para Porto da Folha e Monte Alegre

Fotos: Jorge Henrique/ASN

Nesta quinta-feira, 11, o governador Jackson Barreto deu prosseguimento às ações de valorização dos agricultores sergipanos e de combate aos efeitos da seca no estado. Nos municípios de Porto da Folha e Monte Alegre, foram entregues 1.073,9 toneladas de material forrageiro a 1.166 produtores familiares, um investimento de R$ 804.223,04; assinado termo de adesão estadual ao programa Garantia Safra, e entregues 159 títulos de regularização fundiária.

No primeiro município do Alto Sertão visitado, Porto da Folha, Jackson Barreto distribuiu 556 toneladas de silagem, proporcionando que 580 produtores da agricultura familiar sejam beneficiados. O município recebeu em investimentos R$ 416.377,70.

“É um compromisso que assumimos. Ontem estivemos no município de Poço Redondo e de Canindé de São Francisco. Nós tínhamos prometido aos pequenos produtores do sertão, material forrageiro e aqui em Porto da Folha, além do material forrageiro, nós prometemos também a entrega de títulos de regularização fundiária, que é feito através da Emdagro. Entendemos que precisamos estar presentes aqui, pra dizer à população do sertão, aos pequenos produtores, àqueles que vêm sofrendo com a seca. Da mesma forma que o Exército, com caminhões, o governo do Estado também colocou caminhões-pipa pra ajudar a população e, agora, trazemos o material forrageiro. Em Monte Alegre, são oito caminhões-pipa, enquanto o Exército manda apenas cinco. Já em Porto da Folha, são 11 veículos para levar água à população”, disse o governador.

Além de Porto da Folha e Monte Alegre, serão contemplados com material forrageiro os municípios de Carira, Gararu, Nossa Senhora da Glória, Aquidabã, Canhoba, Cedro de São João, Cumbe, Feira Nova, Frei Paulo, Graccho Cardoso, Itabi, Japoatã, Macambira, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Pedra Mole, Pinhão, Poço Verde, Propriá, Riachão do Dantas, Ribeirópolis, São Miguel do Aleixo, Simão Dias, Telha, Tobias Barreto e Tomar do Geru.

A distribuição teve início na quarta-feira Poço Redondo, onde 702 produtores rurais receberam 604,2 toneladas, e em Canindé, onde foram distribuídas 307,9 toneladas de material forrageiro a 368 produtores rurais.

A aquisição de material forrageiro se deu por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, ligada à secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh). “São muito importantes essas ações emergenciais, algumas já vinham acontecendo como, por exemplo, a operação carro-pipa. A Defesa Civil mantém a operação e hoje trouxemos a ação de entrega de material forrageiro, que é comida para os animais. Essa ação é de extrema importância, considerando o contexto da região, que tem a maior bacia leiteira do Nordeste. Esse material tem por objetivo salvaguardar os animais, garantindo que a economia não seja mais impactada com os efeitos da seca. Além disso, já tínhamos ações como perfuração de poços e limpeza de barragens, ambas realizadas pela Cohidro”, explicou o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Erivaldo Mendes.

Garantia Safra
Assim como Poço Redondo e Canindé, Porto da Folha e Monte Alegre também foram beneficiados pelo Garantia Safra. Jackson Barreto assinou nos dois municípios termo de adesão estadual ao programa, assegurando contrapartida do aporte financeiro para a nova safra 2017/2018, que inicia em 1º de julho de 2017 e se encerra em 30 de junho de 2018. O aporte estadual corresponde a 12% do Fundo Garantia Safra, o municipal é de 6%, o agricultor participa com 2%. 80% correspondem ao aporte do Governo Federal.

“Para se ter uma ideia, o aporte do governo foi de R$ 1,7 milhão e nós tivemos de retorno para o estado, direto para os cartões e conta das famílias, mais de R$ 14 milhões, então é um investimento que vale a pena por ter um retorno consolidado, confirmado, como foi no ano passado. Nós temos aqui, no município de Porto da Folha, barragens sendo limpas, também em Gararu, no município de Poço Redondo, todos os municípios do Sertão sergipano beneficiados pela limpeza de barragens, uma ação da Cohidro. Além disso, há parcerias como a Codevasf e outras empresas públicas, inclusive federais, para que todas as ações que possam ser desenvolvidas no sertão, tenha o apoio do Estado”, destacou Esmeraldo Leal, secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Nota Ascom/Cohidro
Diante da atuação da Cohidro em Porto da Folha, via Programa Água Doce, Programa de Recuperação de Barragens, poços perfurados e reformados na zona rural, a Empresa esteve representada pelo seu diretor-presidente, José Carlos Felizola, durante o evento.

Quarta-feira, Jackson Barreto esteve no escritório do Perímetro Irrigado Califórnia da Cohidro, local escolhido para a doação de material forrageiro , para os micro-criadores de gado do município de Canindé, além assinatura do termo de adesão ao Plano Safra. Não deixou de ser ocasião para que o Governador prestasse satisfação à população presente e ouvintes da imprensa, sobre o andamento da recuperação do Perímetro Califórnia . Deixou claro que a licitação para reforma das estações de bombeamento está pronta, e em breve inicia obras nos prédios para então abrigarem as 37 novas bombas adquiridas pelo Governo de Sergipe via Proinveste.

Ainda na quarta, Jackson Barreto visitou o local das obras da Central de Abastecimento de Canindé, sendo construído em terreno da Cohidro cedido para a Prefeitura Municipal. A estimativa para os investimentos iniciais é de R$ 3,5 milhões, numa área de 20 mil metros quadrados. O projeto contempla a construção de 164 boxes de 3×5 metros para os comerciantes de frutas, verduras e legumes, mais outras 10 lojas onde serão comercializados produtos como laticínios, carnes e cereais.

A expectativa da administração municipal é a de gerar 400 empregos com o empreendimento que executa em convênio com a inciativa privada. Além de criar postos de trabalho diretos, na comercialização dos produtos, a obra será incentivadora da produção no Perímetro Irrigado Califórnia da Cohidro, gerando mais renda ao produtor irrigante.

Já em Porto da Folha, ontem o secretário Esmeraldo Leal e o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), Luciano Bispo, reforçaram a importância da Cohidro no combate aos efeitos da seca, citando os R$ 2.000.000 do convênio Seagri/SEIDH

para perfuração de novos poços e recuperação de 14 barragens, sempre em áreas em situação de emergência devido à seca.

 

Servidores da Cohidro doam água potável para combater à seca

O objetivo foi contribuir com a redução dos efeitos da estiagem prolongada no Sertão Sergipano

Na última terça-feira, 04, servidores da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), sob a assessoria da Defesa Civil Estadual, iniciaram uma ação solidária com doação de água potável por carros-pipas no município de Porto da Folha, beneficiando 40 famílias no sertão. Foram assistidos moradores dos povoados Bela Aurora e Lagoa Cumprida, no município de Porto da Folha, 165 km da capital. Neste dia, um grupo de servidores da Empresa esteve lá acompanhando, fiscalizando e representando os demais colegas.

O objetivo da ação foi contribuir com a redução dos efeitos da estiagem prolongada no Sertão Sergipano, como forma de dar reforço ao trabalho já feito pela Defesa Civil e Exercício Brasileiro de distribuição de água potável às populações rurais em municípios onde foi decretado o estado de emergência devido à seca. Motivados pelas diversas ações populares, ou em outras empresas e órgãos, os funcionários da Cohidro fizeram uma contribuição financeira conjunta, equivalente à contratação de 10 viagens de caminhão-pipa, que podem abastecer até quatro casas cada, durante um mês.

 

Os servidores da Cohidro, que é uma empresa pública responsável por prover água à população rural – potável, por meio de poços e em estado bruto, para irrigação em perímetros – decidiram também fazer parte dessa força de apoio emergencial aos mais necessitados das áreas atingidas pela estiagem prolongada. Seca que neste ano ultrapassou os limites climatológicos do alto e médio sertão, atingindo praticamente todo Estado de Sergipe. Para o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, esta seca está difícil de vencer sem o apoio conjunto.

“Por mais que seja feito pelos governos federais e com o reforço do estadual, por mais que nos empenhamos para perfurar e recuperar poços, a área que a falta de chuva prejudicou, é muito grande. Se faz necessário e útil todo tipo de ajuda. Embora esteja chovendo e as reservas hídricas de alguns pontos estejam voltando a se recuperar, ainda falta muito para atingir a regularidade vista antes da seca do ano passado. Exemplo triste, do impacto desta falta de chuvas, está no reservatório do nosso Perímetro Irrigado Jacarecica, em Itabaiana. Toda chuva que caiu até agora, neste ano, em nada mudou o estado de esgotamento da barragem, o que ainda impossibilita o retorno da irrigação”, avaliou Felizola, parabenizando os colegas de Empresa pela iniciativa.

 

Levando em conta o custo-benefício da distribuição de água sem ser em vasilhames e ainda considerando o impacto dessas garrafinhas descartadas, em localidades sem coleta de lixo apropriada, esses servidores optaram por contribuir com os carros-pipa, contando com a indicação dos colegas da Defesa Civil Estadual, tanto para escolha das localidades menos assistidas e de ‘pipeiros’ cadastrados na Operação Pipa Estadual, promovida pela Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (Seidh).

Para funcionário da Defesa Civil há 35 anos, Osvaldo Curvelo de Barros, esse tipo de ação colabora com a melhoria de vida da população necessitada. “É uma grande satisfação, colocar as pessoas que estão em risco, numa situação adequada, ou melhor do que a que elas vivem. Quando a prefeitura decreta situação de emergência, a depender da situação, a Defesa Civil desloca os seus funcionários para fazer o levantamento da necessidade e, após isso, a gente entra com os recursos disponíveis e os que não estão, nós solicitamos ao governo federal”, completou, falando sobre o trabalho da Defesa Civil.

 

Uma das beneficiadas com a doação de água, no Povoado Lagoa Cumprida, foi Quitéria Pereira. Ela desabafou sobre a dificuldade de acesso a água e da diferença que essas doações fazem na vida de quem precisa. “Quando a gente pode a gente compra água, quando não pode espera a vontade dos outros. No sábado, chegou doação aqui. Depende da semana, mas quando vai ver, já não tem mais”, disse, sobre a distribuição feita pelo Exército e Defesa Civil, onde são abastecidos uma casa para atender até quatro moradores, por meio do uso compartilhado.

Geóloga e servidora estadual desde 1983, Maria Auxiliadora Santos Lima tem por função na Empresa Pública, fazer a ‘locação’ de um novo poço a ser perfurado. Na sua opinião, a ação foi tão gratificante quanto já é o seu trabalho. “Tudo ligado ao bem do homem do campo me faz feliz, muito feliz! E fiquei muito feliz quando o pessoal me convidou para essa participação. Eu vivo nisso, acompanho todo o sofrimento do homem do campo, sei a importância do trabalho da Cohidro nisso aí e a Cohidro, ainda de outra forma ajudar a amenizar esse sofrimento, só pode deixar a gente muito feliz”, relatou. Em Porto da Folha, ela, o motorista José Francisco dos Santos, a estagiária em Jornalismo Bianca Vieira e o assessor de comunicação Fernando Augusto, representaram os colegas da Companhia que contribuíram para a doação.

Governo do Estado recupera 12 barragens para combater próximas secas

Paulo, Jorge , Anderson, Felizola, João e Belivaldo Chagas nas obras da barragem do Alagadiço

Oficialmente teve início sexta-feira, 24 de fevereiro, a edição 2017 do Programa de Recuperação de Barragens do Governo de Sergipe. Inicialmente são três frentes de trabalho simultâneas: em Frei Paulo, Poço Redondo e Cedro de São João, na recuperação de barragens de médio porte e de uso comunitário. Ao todo, serão 12 destes reservatórios recuperados no Estado, todos em municípios onde foi decretada situação de emergência devido ao período prolongado de seca. As aguadas, depois de limpas e ampliadas, servirão para acumular a água das próximas chuvas, reservas utilizadas tanto no uso doméstico quanto à dessedentação animal.

É uma ação conjunta entre as secretarias de estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (SEIDH) e da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). Respectivamente, uma pasta entra com os recursos, na ordem de R$ 1.240.341,64, via o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) e a outra executa, através da sua vinculada, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação Sergipe (Cohidro). Todo projeto de Engenharia e fiscalização das obras, executadas por empresa licitada, ficam a cargo da Cohidro.

No Povoado Alagadiço, em Frei Paulo, máquinas começaram a retirar todo sedimento acumulado no fundo da barragem seca, que sempre serviu à comunidade. Desse modo, a água acumulada vai durar por mais tempo, inclusive a partir do estudo do terreno, reforçando a segurança com novo sangradouro e ampliando os pontos de captação das chuvas. Esteve vistoriando o início da obra, na sexta, o vice-governador do Estado, Belivaldo Chagas Silva, acompanhado do prefeito municipal, Anderson (de Zé das Canas) Menezes, do secretário da Agricultura, Esmeraldo Leal, de toda diretoria executiva da Cohidro e do presidente da Fundação Aperipê, Givaldo Ricardo da Silva.

“Ao mesmo tempo em que o Governo realiza ações para socorrer o sergipano desta seca, como comprar e distribuir ração animal, aumentar o número de caminhões-pipa, o Garantia-Safra, o Crédito Rural, instalação de dessalinizadores e – aonde também entra Cohidro – a perfuração e recuperação de poços; estamos fazendo investimentos públicos para ampliar a oferta de água ao sertanejo. Isso se faz com mais redes de atendimento de água nas casas, mais e maiores barragens para acumular água, novos poços e programas para ampliar a área de palma forrageira, por exemplo”, expôs Belivaldo, na visita a Frei Paulo em que representou o governador Jackson Barreto.

Ao presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, Belivaldo também pré-agendou, quando for concluída a obra, a presença dele e do governador, para então entregar à população a recuperação da barragem. “Estamos, todos nós, imbuídos nesse trabalho do Governo do Estado, através da Cohidro, para atender às demandas daqueles que estão sofrendo a pior estiagem de nossa história. Em breve o governador Jackson Barreto estará no Alagadiço, para inaugurar essa importante obra para a região. Estamos mais que habilitados para a ação, tendo a Empresa recuperado mais de 1.800 barragens, desde 2012”, avaliou o presidente da Companhia em Frei Paulo, acompanhado dos seus diretores: Paulo Henrique Machado Sobral (Infraestrutura), Jorge Kleber Soares Lima (Administrativo e Financeiro) e João Quintiliano da Fonseca Neto (Irrigação).

“O convênio com a SEIDH é para dotar a Cohidro com R$ 2 milhões e ajudar no combate aos efeitos da seca. Com eles, vamos perfurar 20 novos poços, instalar a infraestrutura de sistema de abastecimento em quatro e as 12 barragens, que serão recuperadas. São investimentos a médio prazo e que intensificam as ações da Cohidro. Temos, continuamente, oito equipes de perfuração, teste de vasão, instalação e recuperação de poços, viabilizando novos e antigos poços em todo Estado. Isso sem falar no investimento feito nos perímetros irrigados, com recursos próprios, outros convênios, do programa ‘Águas de Sergipe’ e do Proinveste, estão reestruturando o serviço prestado para o agricultor irrigante produzir, mesmo com a ausência de chuvas”, completou Felizola.

Localidades

Além do Alagadiço; da Comunidade Quilombola de Serra da Guia, em Poço Redondo e do Povoado Poço dos Bois, em Cedro de São João, localidades aonde as obras já começaram, na sequência receberão o benefício as barragens públicas que abastecem os assentamentos: Francisco José dos Santos, em Poço Verde; Paulo Freire, em Porto da Folha e João Pedro Teixeira (Agrovila Serra Azul), em Canindé do São Francisco. Os povoados: Queimadas, também em Poço Redondo; Aningas, em Nossa Senhora da Glória; Lagoa de Dentro, em Gararu; Montes Coelho, em Tobias Barreto; Mancinha, em Carira e ainda a sede do município de Nossa Senhora de Lourdes.

Anderson de Zé das Canas explicou que diante das dificuldades provocadas pela falta de chuvas, foi necessário que a prefeitura fosse atrás de ajuda do Estado. “Estamos agora passando uma fase muito difícil, com essa seca que está assolando o Nordeste. O povo está sofrendo demais, precisando de água. Nós procuramos o Governo e nos deram esse apoio, mandando aquelas máquinas para o Alagadiço, onde lá nós estamos fazendo um grande açude e a população está muito satisfeita. Só temos a agradecer, ao governador, também ao nosso vice, Belivaldo, que também tem dado um apoio muito grande. Aos diretores da Cohidro, Felizola e Paulo Sobral, nossas portas vão ficar sempre abertas, o que a gente puder fazer em prol do nosso povo, estaremos fazendo”, disse, lembrando que além dessa obra, Frei Paulo também tem a Companhia como parceira, em ações de perfuração e recuperação de antigos poços.

Paulo Sobral calcula que o novo e reformado açude do Alagadiço terá aproximadamente 55.000m³ de capacidade de acumulação de água das chuvas. “Estamos ampliando a área capaz de represar a água, tornando a barragem mais profunda e não só retirando os sedimentos trazidos pela água. Estamos escavando o solo rochoso para aumentar a área. A característica do solo também ajuda, para reforçar as barreiras contra a força da água, durante as cheias. A ideia é de ser uma benfeitoria que suporte a seca, se mantendo abastecida até as próximas chuvas que, quando vierem, não deteriorem sua estrutura”, analisa.

Poço Redondo

A Serra da Guia existe como território quilombola oficializado desde a sua demarcação, em 2004. Em seus 2.310 hectares de terra produzem, de forma coletiva, 200 agro-famílias e a principal atividade é a criação de gado leiteiro. José Sandro dos Santos é presidente da Associação Quilombola Manoel Rozendo da Guia. Ele conta que além dos animais, a água da barragem vai servir para o consumo das casas. “Hoje a água para esse uso vem em carro-pipa, do Rio São Francisco, faz cerca de 60 dias que essa barragem secou. Aqui, estando cheia, ela aguenta mais de 2 anos. Isso por que a gente não deixa pegar de caminhão para vender, senão vai embora logo. Só pegam se for de carroça ou carro de boi”, adverte.

Água para consumo humano, na Serra da Guia é provida pelo ‘Água Doce’. Esse programa federal é gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e a Cohidro coopera na manutenção dos poços e sistemas de bombeamento que servem a dessalinizadores. Para o secretário de Agricultura, Esmeraldo Leal, as barragens nesta comunidade quilombola e também no Povoado Queimadas, a ser atendido na sequência pelas máquinas, dão atenção à dessedentação dos rebanhos, principalmente o leiteiro, ramo econômico mais forte no Sertão de Sergipe. “O que a gente percebeu é que, além do grau de satisfação que a comunidade tem com relação à água doce, tem necessidade também de ter água para consumo animal”, analisa.

Sergipe vai a Brasília pleitear recursos para agricultura irrigada, pecuária e combate à seca

Presidente Felizola, deputados Joni Marcos e Fabio Reis, em audiência com o ministro Helder Barbalho – Foto: Ascom/Fábio Reis

Em Brasília, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e sua subsidiária, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), na terça-feira, dia 8, tiveram audiências no Ministério da Integração Nacional (MIN). Foram tratados a obtenção de recursos para implementação do projeto de irrigação Manoel Dionísio Cruz, em Canindé de São Francisco, no alto sertão sergipano; para a reestruturação dos outros seis perímetros irrigados da Cohidro e ainda em ações de enfrentamento aos efeitos da estiagem prolongada no Estado.

No Manoel Dionísio são previstas a construção de 100 km de adutoras com capacidade para atender 5 mil agricultores familiares. Preliminarmente orçado em R$ 125 milhões, vai desenvolver atividades produtivas em lotes de cinco hectares, voltados para fruticultura irrigada e lotes de 20 a 25 hectares para pecuária leiteira. No projeto serão atendidos 2.300 hectares irrigados, com captação de água do Rio São Francisco. Segundo o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, o pleito foi bem recebido no MIN.

“Participei da audiência com o secretário de Recurso Hídricos do Ministério, Dr. Ricardo Santa Ritta, onde pleiteamos a liberação de recursos para investimentos em nossos perímetros. O que resultou no compromisso mútuo de agendarmos sua vinda a Sergipe, para conhecer tanto a área para implantação do Manoel Dionísio como os outros polos de irrigação pública geridos pelo Governo do Estado, através da Cohidro”, expôs Felizola.

O presidente da Cohidro esclarece que o processo de reestruturação dos perímetros irrigados já vem acontecendo e têm ações executadas e outras em processo de licitação. “Pelo Proinveste, novas 45 bombas estão reequipando as estações de bombeamento nos perímetros Piauí (Lagarto) e Califórnia (Canindé). O programa está reformando estas instalações, canais de irrigação e barragens. O mesmo se dará via programa ‘Águas de Sergipe’, modernizando e tornando sustentável a captação de água para irrigação na bacia do Rio Sergipe”, completou.

Felizola, com os dos deputados federais Fábio Reis e Jony Marcos, o secretário Esmeraldo Leal (Seagri) e o prefeito de Canindé, Heleno Silva, ainda tiveram audiência com Ministro da Integração, Helder Barbalho. “Levamos os pleitos do Governo do Estado para minimizar os efeitos da grave e prolongada estiagem que nosso Estado atravessa”, finalizou o presidente da Cohidro.

Segundo o secretário Esmeraldo Leal (Seagri), esta ida à Capital Federal faz parte de um conjunto de reuniões que a Cohidro, a Secretária de Agricultura, a Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe) e a Defesa Civil Estadual (ligada à Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos – SEIDH) tem tido em Brasília, muitas delas com a presença do governador Jackson Barreto, em função de amenizar, aos sergipanos, os efeitos da pouca incidência de chuvas.

“A reunião teve uma importância muito grande, queria destacar o esforço que o Governo do Estado tem feito em função dessa questão emergencial, tem criado todas as condições para que toda equipe de governo acesse essas questões. Demonstram a unidade dos órgãos, no nosso caso a Seagri e as vinculadas, mas também outras secretarias que podem e devem colaborar com essa questão. Então acabou sendo fundamental. O presidente da Cohidro se posicionou firmemente com relação a importância de termos poços artesianos, principalmente no semiárido sergipano. Além de abastecer ao ser humano, também serve à dessedentação animal”, explicou Esmeraldo.

Ração animal
Ainda com enfoque nos efeitos da estiagem prolongada aos rebanhos sergipanos, Esmeraldo Leal demostrou que, além de água, está sendo necessário ir buscar apoio para a questão nutricional. O que o motivou, na mesma viagem, ir até a sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “A Secretária também se posicionou, em relação a preocupação geral da pauta do Semiárido, ao impacto da seca à ração animal. Tanto a possibilidade de compra de ‘rolão’, mas também a possibilidade de adquirir, através da Conab, milho com preço justo. Então, uma série de ações foram discutidas, todas elas com o apoio do governador, para que a gente amenize essa situação”, concluiu o secretário.

 

Povoados de Lagarto receberão sistemas de abastecimento de água via Cohidro

 

Jackson Barreto ao entregar as 8 novas moto-bombas ao Perímetro Piauí – Foto Ascom/Cohidro

Povoados Saco Grande, Candeal das Cajazeiras e Piabas, no município sul-sergipano de Lagarto, serão as localidades que primeiro serão beneficiadas por dois, dos 20 sistemas simplificados de abastecimento de água que a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), via a sua subsidiária Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), irá construir em todo Estado. Autorizadas pelo governador do estado Jackson Barreto, quando esteve na cidade entregando R$ 500 mil em investimentos no Perímetro Irrigado Piauí em 09 de setembro, as obras começam em novembro.

Estes sistemas de abastecimento serão viabilizados por meio de convênio firmado entre a Seagri e a Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (SEIDH), que destinou R$ 2 milhões do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) para a função de levar água até estas povoações ainda desassistidas pelas redes convencionais de abastecimento de água em todo estado.

A partir do início de novembro as máquinas da Empresa iniciam os trabalhos de perfuração dos dois poços nos povoados Saco Grande e Piabas e Cohidro já deu andamento ao processo licitatório para a contratação de empresa terceirizada que vai instalar a infraestrutura de captação, armazenamento e distribuição de água. Segundo o diretor de Irrigação e Mecanização Agrícola da Companhia, Paulo Henrique Machado Sobral, um só poço vai solucionar o problema de falta d’água em duas localidades.

“O poço do Saco Grande, devido à proximidade com o povoado Candeal das Cajazeiras, vai poder abastecer a população dos dois lugares. Nossas equipes vão providenciar com que o poço seja perfurado a uma profundidade suficiente para atender toda demanda, assim como será também com a estrutura de tubulações, bombas e reservatórios”, estabeleceu Paulo Sobral, informando que cada poço terá o valor aproximado, para a perfuração e infraestrutura, de R$ 100.000.

Diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, comemora o convênio e estabelece que as outras localidades estão sendo escolhidas levando em conta a demanda que as comunidades requerem à Empresa. “Foi uma vitória para Sergipe este projeto para levar água para a população mais sofrida por falta d’água na zona rural. Estamos trabalhando para que a escolha destes locais proporcione o maior número possível de pessoas assistidas, assim como foi em Saco Grande, Candeal das Cajazeiras e Piabas. Uma demanda levada até nós via o deputado federal Fábio Reis, que conhece muito bem a situação das localidades e fez o pedido ao governador Jackson, pessoalmente”, finalizou.

Capacitação Gerencial do Senar-SE atenderá perímetro da Cohidro em Lagarto

Na reunião foi explicado o que é a ATeG e foi aberta a inscrição dos produtores – foto: Ascom/Cohidro.

Gerenciamento rural passa pelo saber quanto se gasta para produzir e o quanto está rendendo a venda da produção. Embora seja uma simples conta de somar e subtrair, muitas vezes o agricultor não vê a necessidade de anotar tudo que acontece com a lavoura e acaba perdendo o controle da atividade que mantém a renda familiar. Em reunião realizada nesta terça-feira, dia 11, irrigantes orgânicos do Perímetro Irrigado Piauí de Lagarto, no centro-sul sergipano, conheceram e puderam se cadastrar no programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Sergipe (Senar-SE), uma capacitação para o homem do campo melhor administrar seu empreendimento.

Administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), ligada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), o Perímetro Piauí é dos projetos de irrigação pública, do Governo do Estado, onde melhor tem se difundido a prática da Agricultura Orgânica, contando com produtores com mais de 15 anos de experiência no cultivo de verduras e legumes, sem o uso de agrotóxicos. Com a ATeG vai contemplar, durante 2 anos, um grupo de 20 agricultores pertencentes a um polo agrícola voltado à Horticultura, esse diferencial fez ser Lagarto, o município escolhido pelo Senar-SE.

Gildo Almeida Lima, Gerente do Piauí, explica que reuniu 20 agricultores para conhecer as vantagens que podem trazer a ATeG. “Muitos produtores se queixam da dificuldade que é gerir os seus lotes produtivos. Afinal, com a irrigação sempre disponível e que só desligamos quando chove, eles podem produzir o ano todo sem parar. É grande a quantidade de plantios, de compras de insumos, de vezes que tem que aplicar tratos culturais, de colheitas, durante esse período. É muito fácil se atrapalhar e não é raro ver gente perder dinheiro na hora de pôr na ponta do lápis, para saber quanto gastou”, adverte, observando que a falta de mão de obra qualificada sobrecarrega o produtor, impondo mais dificuldade para o controle.

Coordenadora do programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar-SE, Luana Aragão, depois da visita feita em 11 de maio para avaliar o Perímetro, retornou a Lagarto para agora iniciar a seleção dos agricultores. Ela veio para “fazer a mobilização, apresentar como vai ser feito o projeto, falar sobre a importância do programa. Porque hoje, a maior dificuldade de todos os produtores é a questão de gerenciamento. Muitos produzem e não sabem quanto vale, quanto é o custo de produção do que ele produz. Então nossa assistência é isso: ajudar a gerenciar o produto dele para não sair perdendo”, completou.

Para o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, a oferta de capacitações do Serviço de Aprendizagem é sempre bem-vinda na visão da Empresa. “Não é a primeira vez que isso ocorre e o resultado sempre compensa. Antes eram cursos livres que ajudavam o agricultor a aprender a cuidar da terra e do seu negócio. Agora, com um programa inteiro para tanto ensinar a trabalhar com o dinheiro, como também avaliar e apontar o que pode ser mudado, o pessoal do Senar está ampliando muito as chances de suas atividades alcançarem êxito. Torço para que em Lagarto, e demais locais selecionados, o ATeG dê certo”, afirma.

Luana Aragão explica que além de capacitações periódicas, onde instrutores vão ensinar o grupo, haverá um acompanhamento individual. “Em cada município (contemplado) fica um técnico responsável, onde faz visitas mensalmente. Ou seja, no primeiro momento o técnico vai lá, passa um diagnóstico de todo propriedade, coleta todos os dados e já deixa agendada a próxima visita. Então, todo mês, o técnico vai passar por lá”, garante. Ela ainda acrescenta que haverão outros níveis de apoio. “Sem falar ainda que tem o papel do supervisor, que vai passar de três em três meses. Ele vai estar em cada propriedade, visitando, vendo se está tudo certo, se tem alguma dificuldade. Além disso eu, como coordenadora, vou estar dando um ‘pulinho’ eu todas as propriedades”.

Presidente da Associação de Produtores Orgânicos de Lagarto e agricultor do Colônia Treze, Josevan Lisboa Batista acredita que a ATeG vem para ajudar. “É louvável tudo que venha beneficiar o pequeno produtor. Nós somos trabalhadores que aprenderam a fazer fazendo, não tem qualificação, não sabe fazer uma contabilidade. Não adianta a gente dizer que faz. Não sabemos quanto gastamos e nem quanto ganhamos, vamos produzindo, vendendo e gastando o dinheiro sem ter noção”. Ele conta que existe assistência técnica para plantar e estão surgindo novos espaços próprios à comercialização desses alimentos, como a feira agroecológica em seu povoado, funcionando há 1,5 ano, toda terça. “A gente até agradece, que estamos muito bem assistidos com os técnicos, tanto pela Cohidro, quanto pela Emdagro (Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe)”.

Delfino Batista, irrigante no Perímetro Piauí, também é agricultor orgânico e faz parte da Organização de Controle Social (OCS) registrada no Ministério da Agricultura, dando ao grupo de 11 produtores a autorização para comercialização, dessa modalidade de alimento, de forma direta ao consumidor. “É bom, é mais um conhecimento, mais umas dicas que eles vão dar para produção e a renda”, considerou o produtor que quinzenalmente comercializa seus produtos na Feira da Agricultura Familiar na Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (SEIDH), toda semana na sede da Cohidro, ambos em Aracaju e participa ainda das feiras orgânicas de Lagarto.

Noutras praças aonde a Cohidro auxilia a produção de orgânicos, com a irrigação pública e assistência técnica, encontrar mercados e saber ‘emplacar’ os produtos sem ter prejuízo, também é das maiores dificuldades, como conta o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto. “Em Canindé de São Francisco, onde nós temos o Perímetro Califórnia, de uns 3 anos para cá tem crescido a participação desses produtores que aboliram o uso de agrotóxicos e até alguns já tem registro no Ministério. Por isso, outra etapa da ATeG do Senar-SE pretende ser inserida lá, preparando outros 20 produtores de frutícolas e hortaliças”, adiantou.

Comitê do Semiárido estuda recuperação de barragens no Alto Sertão

Foto: Pritty Reis

O Comitê do Semiárido realizou visita técnica nos municípios de Canindé de São Francisco e Poço Redondo nesta quinta-feira, 28, para viabilizar estudos de recuperação de barragens para dessedentação animal, em benefício dos produtores do Alto Sertão sergipano. Criado pelo Governo de Sergipe, o Comitê integra técnicos do Departamento Estadual de Defesa Civil (Depec/SEIDH), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sermarh), da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), da Secretária de Estado da Agricultura (Seagri) e da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

Bate Lata e Chapéu de Couro, em Poço Redondo; e Cuiabá, em Canindé de São Francisco, foram as barragens que receberam a visita, e deverão ser recuperadas para suprir as necessidades da região de abastecimento de água para o consumo animal. “O Comitê do Semiárido foi criado pelo governador Jackson Barreto para buscarmos soluções estruturantes com foco no abastecimento de água. Hoje, estamos visitando essas barragens e iremos elaborar um relatório com o objetivo de captar recursos e estudar possibilidades para recuperá-las”, explicou o coordenador Estadual da Defesa Civil da Seidh, coronel Erivaldo Mendes.

Os serviços de engenharia podem solucionar problemas de erosão, problemas no sangradouro, questões relacionadas a drenagem e assoreamento, existentes nas barragens de Poço Redondo e Canindé. “Essas barragens são estratégicas para essa região, porque são específicas para o consumo animal. Para consumo humano, a Deso consegue suprir bem, além da Operação Pipa da Defesa Civil, que ajuda a atender às necessidades da comunidade. Mas o animal acaba sofrendo no período de estiagem, e estamos percebendo que é possível recuperar essas barragens e trazer tranquilidade para todos da região no período de seca”, disse o engenheiro agrônomo e assessor do Gabinete da Seagri, José Azevedo Dias.

Carlos Melo, diretor-presidente da Deso, explica que todos os órgãos do Estado que compõem o Comitê do Semiárido estão empenhados na recuperação dessas barragens para consumo animal. “Temos uma cobertura de abastecimento humano muito satisfatória, conseguimos atender todo o Estado através da Deso, mas temos uma carência para o abastecimento animal e muitas vezes a população utiliza a água tratada da Deso para matar a sede dos animais. Por esse motivo, estamos buscando soluções através de recuperação de barragens e poços artesianos. Importante salientar que todas as secretarias envolvidas com o projeto estão extremamente comprometidas em solucionar essa problemática”, disse Carlos Melo.

O superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha, destaca que pontos de barramentos foram identificados e podem ser recuperados através de serviços de engenharia. “Essa visita é muito importante para a identificação e solução dos problemas para o armazenamento de água. É possível recuperar essas barragens de Poço Redondo e Canindé, que estão danificadas e, num futuro próximo, vamos identificar pontos acessíveis de novos barramentos para aumentar a segurança hídrica no semiárido sergipano”, pontuou.

Para o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, as barragens que não estão desativadas estão subaproveitadas e, por isso, é essencial a sua recuperação, para que voltem a servir à população. “A nossa intenção é fazer um estudo técnico e reformar as barragens Bate Lata, Chapéu de Couro e Cuiabá, para atender os pequenos criadores dos municípios de Poço Redondo e Canindé do São Francisco. Por isso é importante essa parceria da Defesa Civil (Seidh), da Deso, da Seagri, da Semarh e da Cohidro para resolvermos a questão hídrica da região do semiárido sergipano”, concluiu.

 

Texto: Ronald Dória
Edição: Rebecca Melo
Fotos: Pritty Reis
Fonte: Ascom/Seidh

 

Nota Ascom/Cohidro: Na sequência, o grupo da Cohidro (o presidente Felizola, o diretor de Infraestrutura, Paulo Henrique Machado Sobral e o gerente de Instalação e Manutenção de Poços, Roberto Wagner) ainda esteve no Assentamento Gualté, onde o Comitê do Semiárido também sinalizou para a instalação de poços que atendem pequenos agricultores e pecuaristas de povoados e assentamentos. “Seja com bombas movidas por energia elétrica, eólica ou solar, a intenção é de levar água para o consumo humano, dos rebanhos e irrigação. São 14 casas de bomba. Destas, nove estão prontas”, expôs Paulo Sobral.

Veja o Álbum completo de fotos da visita, no site da Seidh, clicando aqui

 

Última atualização: 16 de outubro de 2017 11:03.