Cohidro e Codevasf ajustam continuidade de parcerias em Canindé

Foto Ascom-Cohidro

Em uma primeira visita, após assumir como superintendência Estadual da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) em Sergipe, César Mandarino esteve na manhã desta terça-feira, 9, na sede da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). Junto do presidente da Estatal Sergipana, José Carlos Felizola Filho e diretores executivos, definiram acordos para operacionalização da Estação de Bombeamento (EB) 100 em Canindé de São Francisco, de uso compartilhado entre as duas as Empresas.

Após ser captada no Rio São Francisco, a água para irrigação dos perímetros irrigados Califórnia, administrado pela Cohidro e Jacar-Curituba, administrado pela Codevasf, passam pela EB-100, onde as bombas de cada Companhia fazem chegar irrigação em seus devidos polos agrícolas, através de EBs secundárias e terciárias.

“O trabalho de operação e manutenção dos equipamentos, além dos custos extras destes serviços e o custeio do consumo com eletricidade desta estação principal, compartilhada, vinha sendo todo arcado pela Empresa Estatal Sergipana. Diante do atual aspecto financeiro, de contenção de gastos, em que o Governo do Estado se encontra, criou-se a necessidade de ser revista esta incumbência, já que se trata de um projeto de irrigação administrado pelo Governo Federal, através da Codevasf, que fornecem água para área de reforma agrária conduzida pela Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra).

Na reunião, os gestores concluiram que irão buscar, em Brasília, definir se ficará sob responsabilidade da Codevasf ou do Incra a função de custear a parte que cabe ao Jacaré-Curituba no consumo com eletricidade da EB-100. Assim como, também do Distrito Federal, ambas as Companhias irão fazer um esforço conjunto para conquistar custeio para a recuperação destes equipamentos desta instalação, que na parte que cabe ao Califórnia, são 29 anos de uso sem sofrer uma intervenção para substituição de equipamentos.

“Diante dos inúmeros esforços, que toda máquina administrativa do Governo do Estado vem fazendo para cortar gastos, não é mais possível da Cohidro custear totalmente as tarifas elétricas da EB-100, custo que deveria ser dividido. Por mais que seja reconhecido por nós, o fim social do Jacaré-Curituba, a Empresa tem pesada carga com o compromisso do consumo elétrico de todas sete EBs do Califórnia de dos outros três dos nossos perímetros, com mais cinco EBs”, ponderou o presidente Felizola que na reunião estava acompanhado dos seus diretores Administrativo e Financeiro, Jorge Kleber Soares Lima e de Irrigação e Desenvolvimento Agrário, João Quintiliano da Fonseca Neto.

Última atualização: 16 de outubro de 2017 11:02.