Galeria de fotos: Dias de campo preparam para o uso adequado de agrotóxicos na Ribeira e Jacarecica II

Na quarta (03), quinta e sexta-feira, os dias de campo sobre o Uso Adequado de Agrotóxicos se foram aplicados nos dois primeiros dias no Perímetro Irrigado da Ribeira, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro em Itabaiana, e no último, no Perímetro Irrigado Jacarecica II, no assentamento de reforma agrária Mario Lago, em Riachuelo. Concluem um curso de três etapas elaborado pelo ‘Programa Águas de Sergipe’ [PAS], preparando o produtor rural para lidar com agroquímicos sem provocar risco à própria saúde, de sua família, de quem consome os alimentos que eles produzem; além da degradação ao meio ambiente. A cartilha educativa Produtos Alternativos para o Controle de Pragas e Doenças na Agricultura, publicada pela Cohidro, foi distribuída aos agricultores.

Governo promove seminário para discutir uso indiscriminado de agrotóxicos

Equipe da Dirir Cohidro no evento Terezinha Albuquerque (Gedea), João Fonseca (diretor), Mariane e Karla Betyna (estagiárias) – foto Stefânia Leal (Ascom/Cohidro)

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, representou o governador Belivaldo Chagas na manhã desta terça-feira, 18, no auditório do Hotel Radisson, em Aracaju, durante a realização do Seminário sobre “Procedimentos de Segurança no Controle de Vetores e Agrotóxicos”, que tem por finalidade alertar e sensibilizar a sociedade e gestores municipais para os cuidados com o uso indiscriminado dos defensivos químicos, além de incentivar políticas públicas de educação ambiental.

O evento representa mais uma ação do Programa Águas de Sergipe – coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) – no tocante aos cuidados com os agrotóxicos, cujo investimento é de quase R$1 milhão, via operação de crédito com o Banco Mundial, e tem como principais parceiras as secretarias de Estado de Saúde, de Educação, da Agricultura, além de outros intervenientes como a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

Nesse sentido, foi contratada a empresa STCP Engenharia e Projetos para mobilizar e capacitar os agricultores familiares que estão no entorno da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe em 26 municípios, além dos gestores municipais com o intuito de minimizar o uso desses agrotóxicos ou utilizá-los de forma responsável e consciente, sem agredir o meio ambiente, já que um ambiente natural contaminado gera riscos não somente à natureza, mas à saúde pública, como explica o gestor da Semarh.

“A Semarh tem uma ação voltada para a questão dos agrotóxicos dentro do Programa Águas de Sergipe, que é uma ação que buscamos fazer da melhor forma possível. Por isso, envolvemos, além da Semarh, as secretarias de Saúde, Educação e Agricultura. Estamos com essa ação voltada para trabalhar de forma centrada na Bacia do Rio Sergipe, que abrange 26 municípios e buscamos trabalhar com os agricultores, seus familiares, agentes de saúde e professores da zona rural para que possamos envolver ainda mais pessoas nesse longo processo de consciência da problemática dos agrotóxicos”, destacou o gestor.

Ainda segundo Olivier, existe uma cultura nociva dos usos dos agrotóxicos de forma aleatória, sem observar a legislação e o controle técnico. “Nós queremos passar para a sociedade, seja o agricultor familiar ou o que tem um maior negócio na agricultura, uma consciência de que o manejo desse produto precisa ser comedido. A ação de campo tem acontecido já há algum tempo e o governo contratou essa empresa especializada, a STCP, que tem o trabalho de fazer essa mobilização no campo, conversando com os agricultores, fazendo reuniões com as associações e cooperativas. Esse seminário serve para o estado inteiro”, reforça.

A secretária de Estado da Agricultura, Rose Rodrigues, também comunga da opinião de Olivier. Para ela, é muito importante disseminar informação dos malefícios que ocorrem com a aplicação dos defensivos químicos. “Eventos como esses, que alertam sobre os riscos desse produto, da importância de se usar equipamentos para o manejo, são importantes para mitigar os efeitos nocivos, desde a questão ambiental e de saúde pública. O papel do Estado é sensibilizar e construir informações seguras, tanto para o produtor, quanto para o consumidor”, avalia.

Quem também esteve presente foi João Quintiliano, diretor da Cohidro, o qual classificou o evento como “fundamental”. “É muito importante preparar e capacitar as pessoas que estão envolvidas no uso diário dos agroquímicos e agrotóxicos nas áreas dos perímetros irrigados administrados pela Cohidro e que a gente sabe que existe uso contínuo em função das exigências das próprias culturas e da questão econômica. Entendemos que o produtor precisa utilizar esses produtos quando aparecem pragas, mas eles precisam compreender a melhor forma de utilizar e, principalmente, qual produto utilizar”, disse, ao enfatizar a questão do descarte das embalagens que precisam ser feitas de forma adequadas.

Identificação
O vice-presidente da STCP Engenharia e Projetos, Joésio Siqueira, lembrou que o Governo identificou alguns problemas relacionados ao inadequado uso de material químico para a produção agrícola, em especial para a agricultura familiar.

“E isso estava trazendo problemas para a qualidade das águas da bacia do rio Sergipe. Visando conter essa situação, o governo procurou recursos do Banco Mundial para minimizar o uso desse material químico. É esse o trabalho que estamos fazendo. É um processo de gestão integrada, nós não estamos capacitando apenas os agricultores familiares para o adequado uso desses produtos químicos, mas sim aos gestores e grupos de técnicos do governo que lidam diretamente com a agricultura familiar”, afirmou.

O representante de uma cooperativa de agricultores familiares em Moita Bonita, José Joelito Costa Santos, disse que conscientizar as pessoas faz parte do processo de controle, mas ele pede cautela com relação à demonização dos agrotóxicos. “Entendemos que os agrotóxicos causam um impacto muito negativo no meio ambiente e precisa ser muito bem debatido, porque da mesma forma que algumas pessoas acham que ele é prejudicial, ele também pode ser um aliado do agricultor. O importante é a forma como a gente trata o tema. Não vejo o agrotóxico como inimigo, vejo como algo que deve ser melhor trabalhado para que ele possa, sim, ter a função a qual foi criado”.

Palestra
Durante o seminário, ocorreu a palestra da doutora em Saúde Pública Bárbara Geraldino. “O homem, há milhões de anos, se via na natureza como parte constituinte dela. E a agricultura era praticada de forma a não lesionar o meio ambiente, mas hoje esse meio em que vivemos é afetado diretamente pela ação do homem. Quando se fala em sobrevivência é, de fato, aquilo que precisamos apenas para sobreviver com todas as outras espécies”, expôs.

Participação
Participaram do seminário cerca de 400 pessoas, dentre as quais Márcia Feitosa, representante da SES; Pedro Santana, representante da Seed; Aparecida Andrade, representante da Emdagro; além de secretários municipais de Saúde, Educação e Meio Ambiente; coordenadores de Vigilância Epidemiológica; coordenadores de Educação Ambiental das Diretorias Regionais da Educação; e demais autoridades.

Fonte: Ascom/Semarh

Capacitação para uso de agrotóxicos é iniciada em perímetro da Cohidro de Itabaiana

Quase R$ 1 mi do PAS é destinado ao treinamento de agricultores e de replicadores, que são agentes de saúde e educadores que atuam nas comunidades rurais.

Com as duas aulas e o dia de campo, a capacitação será de 12h-aulas para cada agricultor (Foto: Ascom/Cohidro)

Desde segunda-feira (3), no Perímetro Irrigado da Ribeira em Itabaiana (SE), ocorrem aulas pela manhã e pela tarde para as quatro primeiras turmas do ‘treinamento e capacitação para o uso adequado dos agrotóxicos’, na modalidade voltada aos agricultores irrigantes inseridos nos perímetros da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) que fazem parte da bacia do rio Sergipe. É uma das ações do Programa Águas de Sergipe (PAS), realizado pelo Governo de Sergipe e em parte financiado do Banco Mundial.

Com as quatro turmas findando nesta sexta-feira (7) com um dia de campo, nesta semana vão ser habilitados em torno de 150 produtores irrigantes. Ao repetir esse cronograma semanalmente, a as capacitações ao todo atenderão 980 destes agricultores assistidos pela Cohidro, ao serem incluídos os inseridos nos perímetros Jacarecica I e II, que abrangem áreas de irrigação pública também de Itabaiana, Malhador (SE), Riachuelo (SE) e Areia Branca (SE). Com as duas aulas e o dia de campo, capacitação será de 12h/aula para cada agricultor.

Nos 26 municípios sergipanos que compõem a bacia hidrográfica do rio Sergipe, ocorrerão treinamentos de outros agricultores, por intermédio da Empresa de Desenvolvimento Agrário (Emdagro). Professores e agentes de saúde que atuam na zona rural em todo estado receberão treinamento para conscientizar as populações assistidas. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) coordena o PAS e licitou a empresa que está fazendo todo este treinamento, um investimento total de R$ 985.548,88.

Presidente da Cohidro, Carlos Fernandes de Melo Neto considera primordial essa preocupação do PAS com a preparação dos moradores e trabalhadores do campo com o manuseio e precauções com os defensivos tóxicos. “O agrotóxico, se for exposto à nossa pele ou se for ingerido em alimentos ou água contaminados, prejudica muito a saúde. Os animais de criação e toda fauna e flora estão sujeitos aos riscos de contaminação, se não nos preocuparmos com a aplicação correta e, principalmente, com o descarte adequado das embalagens”, observa. Para ele, é um tema que nunca vai ser esgotado no meio rural. “Não é a primeira vez que reunimos agricultores dos perímetros para falar disso e certamente, não será a última. A indústria de agrotóxicos está sempre pondo produto novo no mercado e isso confunde bastante o agricultor na hora de usar. A conscientização tem que ser constante”.

Adenilson Xavier de Almeida é um dos irrigantes da Ribeira presente na primeira das quatro turmas da semana inicial de curso. Embora já tenha buscado se informar sobre manuseio correto dos agrotóxicos em outras atividades, não dispensa a oportunidade dada pelo PAS e Cohidro. “Claro, sempre aprendendo alguma coisa a mais, né? Sempre eu participo, toda reunião, todo curso que eu sou convidado, eu marco presença. Aprender sempre é bom, qualquer coisa que a gente aprende é bom para a vida, para o dia a dia. Faço (uso de agrotóxicos), eu geralmente já sigo essas regras, infelizmente são poucas pessoas, mas uso o mínimo possível”, relevou.

O instrutor dos cursos é o engenheiro agrônomo Pedro Acioli de Souza, que além de prestar serviço para empresas e entidades como o Senar e o Sebrae, é agricultor e apicultor, com trabalhos científicos publicados nas áreas. “Eu quero passar uma bagagem que faça com que além de receber uma gama de informações, procure fazer com que ele questione a situação que ele vive, pois só através do questionamento pode-se tomar algumas atitudes. Não é aquela capacitação de levar a informação e isso tá certo, não! Então este treinamento, eu acredito que ele dá muito resultado devido a essa metodologia um pouco inovadora”, considera.

Cláudia Silva Sampaio é coordenadora das capacitações pela STCP – Consultoria, Engenharia e Gerenciamento. “O curso de capacitação para o uso adequado de agrotóxicos tem três módulos e sempre no primeiro se discute a questão da legislação, de uma forma bem geral. Depois se discute a questão do uso de EPIs, que está vinculada a segurança e saúde dos trabalhadores e finalmente a manipulação do uso de agrotóxicos, que é todo o processo de aplicação. Dentro disso nós precisamos, antes de realizar essas ações, realizar um questionário para identificar quais são as atividades e a forma como elas estão sendo desenvolvidas por esses agricultores. A partir deles a gente vai ter uma ideia do todo”, completa ela, informando que irá ocorrer um seminário com todos os secretários municipais de educação, saúde, meio ambiente e agricultura, os agentes de epidemiologia, além dos delegados e coordenadores de educação ambiental.

Águas de Sergipe
O programa resulta de contrato firmado entre o Governo de Sergipe e o Banco Mundial no valor de US$ 117.125.000,00, sendo US$ 46.850.000,00 a contrapartida do Estado. O PAS tem como finalidade a melhoria da qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Sergipe. Desse montante, US$ 8 milhões serão destinados à Cohidro para ações de modernização da infraestrutura dos perímetros irrigados e segurança de barragens, atendendo as demandas inseridas no PAS, que se destinam à recuperação ambiental da bacia do rio Sergipe.

“Nesse sentido, com os recursos destinados à empresa já foram implantadas ações de monitoramento, segurança e reflorestamento das margens das barragens públicas que atendem nossos perímetros e a aquisição de veículos novos para atuar dentro dos perímetros. E atualmente ocorre a reforma predial das nossas diretorias técnicas; a completa substituição do sistema de irrigação em cada lote dos perímetros da Ribeira e Jacarecica I, adotando o modelo de irrigação localizada e automatizada, economizando 60% no consumo de água e reduzindo 50% na conta da energia elétrica. Nesta semana, simultaneamente aos treinamentos, demos início a elaboração de um audacioso projeto de automação de nossas estações de bombeamento, repercutindo em menos consumo de eletricidade”, listou o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto.

 

Governo inicia ciclo de reuniões para implantação dos novos sistemas de irrigação no Jacarecica I

Foto: Fernando Augusto (Ascom/Cohidro)

Na manhã desta terça-feira, 27, o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Olivier Chagas, coordenou reunião com os agricultores do perímetro irrigado Jacarecica I, em Itabaiana. O encontro visa esclarecer possíveis dúvidas relacionadas aos investimentos que o governo do Estado está realizando, a exemplo de ações de reflorestamento e modernização dos sistemas de irrigação.

Através do Programa Águas de Sergipe, gerido pela Semarh, o governo do Estado investe quase R$ 30 milhões nos perímetros irrigados. São aproximadamente R$ 14,8 milhões destinados ao reflorestamento na Ribeira, Jacarecica I e II, Açude da Macela, Cajueiro dos Veados (Malhador) e barragem do Poxim (entre São Cristóvão e Itaporanga D’Ajuda). Outros R$ 14 milhões estarão sendo aplicados na modernização e implantação da irrigação localizada, neste caso, beneficiando Ribeira e Jacarecica I.

“O nosso objetivo aqui é reunir os técnicos da Semarh, Cohidro, Emdagro, das empresas que executarão o projeto e os agricultores para que possamos explicar bem o plano e dizer como ele será desenvolvido. Além disso, iremos tentar consensuar alguma divergência de entendimento sobre a adequação do sistema”, explicou o secretário.

O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo, acredita que a questão é de adaptação. “Quando se muda a cultura e tradições na maneira do plantio, se cria algumas resistências. Quando o Governo veio ao Jacarecica para lançar essa obra, alguns produtores nos procuraram para dizer que tinham dúvidas em relação às mudanças. Então, provocamos essa reunião justamente para ouvir os pleitos deles”, comentou.

Com a modernização dos sistemas de irrigação dos perímetros irrigados de Itabaiana, haverá economia de água, contribuindo com a resolução da crise hídrica que o estado vivencia. Além disso, a mudança também proporcionará economia de energia elétrica, facilitando a vida do agricultor.

O maior desafio no momento é mostrar ao produtor rural que o novo sistema trará mais benefícios que malefícios. João Fonseca, diretor de irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos e de Irrigação de Sergipe (Cohidro), disse que a ideia é eliminar todas as possíveis dúvidas. “O objeto da reunião é tirar as dúvidas dos produtores e esclarecer o que for possível para implantar o projeto com o mínimo de incertezas possível”, esclareceu.

Para o agricultor Genivaldo Brito, conhecido como Peba, o caminho é a experimentação. “Tem que fazer o teste primeiro, se não funcionar, temos que refazer. O próprio Dr. Olivier falou que vai fazer o teste em dois terrenos e se não funcionar, vai mudar. O povo precisa ouvir as sugestões e pelo menos tentar”, ponderou.

No que concerne ao reflorestamento, a empresa STCP Engenharia de Projetos será a responsável por sua execução. O projeto é voltado ao plantio de mudas de espécies nativas nas Áreas de Proteção Permanente – áreas que beiram a barragem – e cercamento das margens dos rios e afluentes, com cerca natural e artificial.

“Essa etapa nós chamamos de mobilização, que é justamente informar para eles do que se trata o projeto, os benefícios e estabelecer um canal de comunicação com todos. Ou seja, a partir do momento que eles identifiquem alguma coisa que acham fora do normal ou tenham alguma sugestão, podem nos contatar com facilidade”, assegurou Eder Fernandes, consultor técnico da STCP.

Antônio de Santana é agricultor há mais de 20 anos e acredita que o reflorestamento já deveria ter sido iniciado. “Isso já devia ser feito. Tem sobra de terra que é do governo e o povo desmata todinha. Do outro lado da barragem precisam ser plantadas árvores novas e povo está é derrubando”, lamentou.

Jacarecica I
O perímetro irrigado Jacarecica I está situado no povoado Agrovila, entrou em operação em 1987 e congrega 126 produtores rurais. As culturas em destaque são: batata-doce, alface, milho verde, quiabo, coentro, cebolinha, tomate, pepino, feijão, vagem, maxixe, pimenta e amendoim.

Águas de Sergipe
O programa resulta de contrato firmado entre o governo de Sergipe e o Banco Mundial no valor de US$ 117.125.000,00, sendo US$ 46.850.000,00 a contrapartida do Estado. O Águas de Sergipe tem como finalidade a melhoria da qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. Somente na primeira etapa do projeto de esgotamento sanitário em Itabaiana, que compõe o programa, já foram investidos R$ 23,5 milhões.

Fonte: Ascom/Semarh

Última atualização: 6 de maio de 2021 19:06.