[galeria de fotos] Cohidro decora sede e distribui kits da campanha Setembro Amarelo

Neste 10 de setembro, em que é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a Cohidro promoveu uma ação de distribuição do kit da campanha Setembro Amarelo, o mês de valorização da vida e prevenção ao suicídio. O kit conta com o já tradicional laço de fita amarela, que os simpatizantes utilizam como forma de aderir à campanha; um Guia Prático Sobre Prevenção do Suicídio; pirulito e outros impressos, produzidos na empresa ou gentilmente cedidos pelo Centro de Valorização à Vida. O CVV mantém o Ligue 188, serviço telefônico gratuito em que voluntários oferecem apoio emocional e de prevenção ao suicídio, 24 horas por dia nos sete dias da semana.

Não é o primeiro ano em que a Cohidro adere ao Setembro Amarelo e a Diretoria Executiva da companhia juntou-se à equipe da Divisão de Bem-Estar Social [Dibem] na entrega dos kits aos funcionários na manhã da sexta-feira. Momento de levar informação e conscientização aos colaboradores. Como incentivo e valorização da vida para si, mas também um modo de reflexão da forma que cada um pode ajudar o colega ao lado que esteja passando por alguma situação pessoal difícil.

Os kits se somam a outros materiais, como cartazes, balões, Urna do Desabafo, avisos e um mural interativo – em que todo mundo é convidado a preencher, do próprio punho, o ‘significado para a vida’ – já espalhados pela sede da empresa e que estão sendo enviados também para as unidades da Cohidro no interior. Material informativo montado pelos integrantes da Dibem: Eline Barros de Azevedo (assistente social), Michelle Satiro (estagiária de enfermagem) e Raphael Militão (Jovem Aprendiz); com recursos da Diretoria Administrativo e Financeira da Cohidro ou doados.

O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio é idealizado pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2021, o tema da campanha mundial para o 10 de setembro foi “Criando esperança através da ação” e reflete a necessidade de uma ação coletiva para lidar com o suicídio, considerado um problema de saúde pública.

Cohidro e irrigantes da Ribeira definem fiscalização e novas regras de distribuição de água

Período estendido de 12h de irrigação será testado entre 08 e 18 de março, com restrição de um ramal por produtor rural

[Foto: Fernando Augusto]
Para balanço da fiscalização e definir as futuras regras de operação da distribuição de água no Perímetro Irrigado Poção da Ribeira, em Itabaiana, a diretoria executiva da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) reuniu-se com agricultores irrigantes no início da semana. Na ocasião, foi apresentado o novo equipamento de identificação de tubulações subterrâneas irregulares, que já começou a ser usado e, oficialmente, a equipe de fiscalização da Cohidro, que realiza cortes nos pontos de furto encontrados.

Seguindo as medidas preventivas à Covid-19, a reunião foi realizada em área externa e aberta, com distribuição de máscaras de proteção respiratória. Por votação, os usuários da Ribeira aceitaram a proposta da Cohidro de estabelecer um período teste (08 a 18 de março), em que a irrigação vai funcionar com água ininterrupta em todos os 466 lotes, das 05h às 17h, desde que cada irrigante use somente um dos seus ramais de irrigação por vez. De acordo com o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, o período de 10 dias em que será experimentado o novo período de irrigação, servirá para avaliação tanto dos irrigantes quanto da Cohidro. “Os produtores vão ter que se adequar a utilizar a água de modo escalonado. Antes, no período mais curto, era permitida a abertura de mais de um ramal. Nas 12 horas ininterruptas de irrigação isso termina. Eles terão que alternar o uso entre os dois ou mais ramais, a depender do tamanho do lote, durante essas 12 horas, utilizando somente um ramal de cada vez”, explica o diretor.

A Fiscalização da Cohidro vai atuar para que o irrigante não exceda a sua limitação de uso de ramais e também sob o furto e o uso de reservatórios, também proibidos, que podem provocar o corte da água de irrigação como punição. Outro ponto proposto e votado pelos irrigantes foi a mudança do tempo de suspensão da água de irrigação nos casos de furto. Antes eram três dias, dobrando e triplicando o período em casos de reincidência, culminando em corte definitivo no quarto flagrante. Agora, passaram a valer 30 dias de suspensão, com a mesma progressão, em caso de reincidência. Para religação, existe multa e taxa de serviço.

As novas definições foram bem aceitas pelo agricultor irrigante José Valdeilson, do povoado Forno. Para ele, a reunião foi bastante proveitosa e esclarecedora. “A reunião foi ótima, gostei do procedimento do presidente. Se a fiscalização acontecer como foi dito, será ótima, pois temos que fazer o correto para ninguém ser prejudicado”, considerou o produtor, que planta batata-doce e coentro em seu lote irrigado.

A ampliação de 6h para 12h, no período de distribuição de água nos lotes, será possível devido aos investimentos que estão sendo feitos no perímetro. Da mesma forma, a ação mais efetiva para eliminar o uso irregular da água, como conta o presidente Paulo Sobral. “O Programa Águas de Sergipe, do Governo do Estado e Banco Mundial, investiu R$ 14,3 milhões para troca de todo sistema de irrigação usado nos lotes da Ribeira e Jacarecica I, ambos em Itabaiana. Estamos licitando a compra de válvulas-borboletas e válvulas de retenção de fechamento rápido, investindo mais R$ 50 mil com recursos próprios, e vamos licitar também a recuperação e operacionalização dos hidrômetros dos lotes. São ações que promovem economia de mais de 50% no uso de água de irrigação e energia elétrica de bombeamento; e também para coibir o uso abusivo da água, nivelando o consumo de cada lote. Tudo isso promove uma folga na capacidade do sistema, permitindo as mudanças”, detalha Paulo Sobral.

Participação
Também estiveram presentes na reunião, o gerente do perímetro, César Rocha; o engenheiro agrônomo consultor da Cohidro, Sandro Dias; o gerente Comercial, Ricardo Pereira; e a vereadora Ivoni Andrade, como representante das comunidades inseridas na Ribeira. Ela avaliou positivamente o resultado conquistado pelos irrigantes na reunião.
“Tivemos uma quantidade expressiva de irrigantes presentes. Paulo Sobral ouviu atentamente, por povoado, cada situação existente, e com certeza quais solucionar. Ele já deu algumas ideias, já vem trabalhando muito e o pessoal saiu satisfeito. Isso é muito bom. Ter uma equipe que realmente se preocupa com as demandas dos produtores, pois nós sabemos que irrigantes e Cohidro têm que ser parceiros, para que caminhem satisfatoriamente”, avaliou a vereadora.

Cultivo da manga Palmer apresenta bom desempenho no Perímetro Califórnia, em Canindé

Irrigação pública e assistência técnica permitem produção em clima semiárido durante todo o ano

Carlos Alberto [Foto: arquivo pessoal]
Em Canindé de São Francisco, o cultivo da manga, da variedade Palmer, apresenta resultados positivos no Perímetro Irrigado Califórnia, mantido pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, a 213 km da capital sergipana. Considerada uma das mais doces dentre as variedades da fruta, a manga Palmer possui pouca ou nenhuma fibra e, por ter um caroço pequeno, mais de 70% do fruto é formado por polpa. O bom cultivo no Perímetro Califórnia surge como alternativa à produção de outras cultivares com mercado mais concorrido.

Recebendo irrigação e assistência técnica agrícola da Cohidro, o lote empresarial de Carlos Alberto se destaca no cultivo da fruta e serve de espelho para os outros produtores irrigantes iniciantes na produção da variedade da manga Palmer. Com ajuda da tecnologia, as mudas enxertadas permitem que as plantas cresçam em proporções diferentes, podendo ser controlada com podas regulares e destinando sua força para a frutificação, diferentemente do cultivo por semente.

O fruticultor conta que os resultados chegaram rápido e que estão sendo testados novos espaçamentos entre as plantas.  “Começamos a trabalhar com essa variedade e estamos vendo os frutos em tão pouco tempo. Hoje, na plantação de manga, tem plantas que estão até com espaçamento de 1,4m entre elas, e tem gente que duvida do que estamos fazendo. Tenho um hectare com 3.000 plantas e não vou diminuir essa distribuição.  A tendência é a tecnologia avançar e a gente chegar até o limite. A pretensão é que a área de 2 hectares possa ter 10 mil plantas. Trabalhamos em cima de duas coisas: qualidade e padrão. Esse é nosso objetivo”, afirma Carlos Alberto.

O técnico em agropecuária da Cohidro, Roberto Vieira, destaca que o lote do produtor é modelo para outros agricultores vizinhos no perímetro irrigado Califórnia. “Como a manga Palmer é pouco conhecida aqui no perímetro, a gente está aprendendo com a experiência do lote empresarial do Carlos. O que é de grande valia, porque serve de estímulo para outros produtores. Ele abriu aqui o lote para que a gente pudesse, inclusive, fazer visitas com outros irrigantes. Isso tem ajudado na difusão da variedade de manga Palmer”, explica.

A irrigação no perímetro e a assistência técnica da companhia permitem a produção de fruticultura durante todo o ano, mesmo no clima semiárido do Alto Sertão Sergipano, considera o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca. “Como quase não existe inverno, o produtor irrigante do semiárido pode induzir as plantas à frutificar em qualquer temporada do ano, inclusive preenchendo as lacunas entre uma safra e outra dos locais de clima temperado. Com potencial de ocupar o mercado em época em que no mundo todo não existe oferta da fruta”, avalia.

TOBIAS BARRETO | Irrigantes aderem ao plantio de palma forrageira como reserva de alimento para o gado

Novos reservatórios de água promovem economia de 50% da água utilizada na irrigação

Cohidro incentiva cultivo em lote comunitário, que fornece sementes para irrigantes [Foto: Fernando Augusto]
Quando os níveis da barragem de irrigação reduzem, a produção leiteira no Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, tem sido garantida pelas reservas alimentares, estrategicamente asseguradas pelos criadores para o rebanho. A palma forrageira está sendo a solução encontrada pelos irrigantes, plantada em lote comunitário cedido pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que administra o perímetro do governo do Estado. Nos seus lotes individuais, os irrigantes replicam a palma cultivada na área coletiva. A Cohidro incentiva também a produção de milho e sorgo, para a produção de silagem – plantios iniciados no período chuvoso, com utilização de irrigação durante o verão, para compensar a escassez hídrica e garantir a forragem necessária à sobrevivência e produtividade do rebanho.

O criador Uilde de Jesus tem um lote no Jabiberi, onde cria 10 vacas e 60 ovelhas. Usando a irrigação para produzir a alimentação, ele pensa em aumentar o seu rebanho. Para tanto, seguiu o projeto feito pelo engenheiro agrônomo Luiz Gonzaga, da Cohidro, indicando a microaspersão invertida para cultivar a palma; e o gotejamento, para o capim. “Eu quero criar em confinamento, não quero mais em pastagem. Então, quero produzir o alimento deles dentro do lote. Vou plantar o capim de corte Capiaçu, palma e sorgo para silagem. A palma é excelente também para o leite. O animal, com esses alimentos, consegue produzir mais. Quero ampliar para 20 vacas de leite, por isso, primeiro preciso produzir minha forragem e garantir a alimentação do meu gado”, relata o produtor.

Segundo o técnico agrícola da Cohidro, José Reis Coelho, nove produtores irrigantes fizeram o plantio da área coletiva cedida pela empresa e que, hoje, fornece sementes para a criação de novas áreas. “Uma forma de preparar o produtor de leite para os períodos de seca mais prolongada – que certamente virão – está sendo o incentivo ao plantio da palma forrageira em todas as áreas disponíveis dentro dos lotes irrigados, incluindo esse Lote Experimental da Cohidro. O apoio técnico inicial aos cultivos e a oferta de sementes da variedade Palma Miúda foram do Projeto Palma para Sergipe, do Sebrae. Diversos produtores estão plantando pequenas áreas de palma em seus lotes ou em áreas próximas, como uma das diversas medidas para o enfrentamento dos períodos de estiagem mais prolongados”, explicou.

Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca justifica a preocupação com a segurança alimentar dos rebanhos. “A mesma água que abastece o perímetro irrigado tem o uso prioritário no abastecimento humano em Tobias Barreto. E como já tivemos dificuldades em garantir a água para uso da irrigação durante todo o ano, estamos incentivando o plantio para que, nesses momentos de crise hídrica, eles tenham essa reserva alimentar para os seus rebanhos de leite”. Ele informa, ainda, que a empresa trabalha com novos parceiros para promover essa geração de comida para a seca. “Em parceria com a Emdagro (Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe), queremos plantar outra área coletiva e fornecer sementes, tanto para os irrigantes quanto para pequenos pecuaristas da região de sequeiro fazerem seus plantios”.

Contramedidas à seca
Além de incentivar a reserva de alimento para os momentos de crise hídrica, a Cohidro diminuiu o período de distribuição de água para os lotes do Jabiberi para reduzir 50% do consumo. As 9h diárias de fornecimento passaram a ser 5h. A distribuição da água é feita por gravidade, em canais trapezoidais em concreto. Ramais recarregam os reservatórios a partir dos quais os 74 irrigantes bombeiam água para a irrigação. No projeto original do perímetro, esses tanques eram pequenos e precisavam de mais de uma recarga para sustentar o consumo diário do lote, exigindo maior tempo de operação de todo o sistema de distribuição. Isso mudou. Hoje, a Cohidro fornece máquina e operador, para que os produtores cavem reservatórios de 100 mil litros e só seja necessária uma recarga, se adequando às 5h diárias de fornecimento de água.

Cohidro reúne irrigantes em Canindé e Itabaiana para conter mau uso da água

Perímetros irrigados vão intensificar fiscalização para punir desperdício e captação irregular

 

Foto: Fernando Augusto

A diretoria executiva da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro se reuniu com a gerência local e os agricultores do Perímetro Irrigado da Ribeira, em Itabaiana, para comunicar que vai adotar medidas para conter o consumo excessivo e o desperdício de água, que têm causado sobrecarga nos equipamentos e prejuízos aos produtores mais distantes das estações de bombeamento [EBs], pela vazão reduzida da água nos lotes. Uma semana antes, um encontro com o mesmo objetivo aconteceu em Canindé de São Francisco, onde a Cohidro também irá intensificar a fiscalização, no combate à adulteração dos hidrantes, bem como à captação irregular de água na rede, com aplicação de advertências, multas e cortes.

O presidente Paulo Sobral avisou, durante as reuniões, que serão reinstaladas placas de controle de vazão nos lotes, como já ocorreu no Perímetro Irrigado Jacarecica I, também em Itabaiana. “Esses mecanismos equilibram o recebimento de água para todos os lotes de um setor. Periodicamente, os funcionários do perímetro repõem as placas que, em alguns casos, são retiradas ou adulteradas para passar mais água que nos lotes dos vizinhos. A diferença é que, agora, a Cohidro está buscando amparo na Justiça para punir essa atitude, em último caso, com o corte da água e cobrança de taxa de religamento. Procedimento igual será adotado para quem se opuser a pagar a tarifa de água, que passou a ser cobrada de todos os usuários do sistema: advertência seguida de corte”, alertou o presidente da Cohidro.

Até ser regularizado o acesso uniformizado da água nos lotes, emergencialmente, o perímetro de Canindé terá irrigação aos domingos. Presidente da Cooperativa de Fomento Rural e Comercialização do Perímetro Irrigado Califórnia – Coofrucal, Levi Alves observa que aumentou a frequência com que a Cohidro dialoga com os produtores e pede celeridade no conserto das bombas. “A reunião foi boa. Acreditamos que desses encontros com a diretoria da Cohidro certamente surgirão efeitos positivos. Eu percebo que a manutenção dessas EBs é de suma importância, até porque já aguardávamos por muitos anos. Visitamos algumas obras e o trabalho está ficando muito bonito, estão de parabéns pela iniciativa e a manutenção”, disse o agricultor, em referência às reformas feitas com a receita da tarifa de água nas estações de bombeamento dos perímetros.

Outra iniciativa sugerida na reunião do perímetro Califórnia foi a adoção da irrigação localizada. Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Rural da Cohidro, João Fonseca, existe um quadro de engenheiros da Cohidro para realizar projetos de irrigação e técnicos agrícolas para orientar o uso dessa tecnologia. “É aconselhável trocar os aspersores convencionais pelos microaspersores ou as mangueiras de gotejamento, pois exigem bem menos pressão para serem ativados, sem falar da enorme economia de água que eles proporcionam, eliminando muito o desperdício. Os técnicos agrícolas de todos os perímetros irrigados acabaram de participar de uma capacitação, em Itabaiana, para o uso e manutenção desses equipamentos e vão ajudar muito o produtor que optar pela irrigação localizada”, pontua.

Nos perímetros de Itabaiana a aspersão localizada foi adotada em todos os lotes e sem custo para os agricultores, a partir de um investimento de mais de R$ 14 milhões feito pelo governo do Estado e pelo Banco Mundial, através do Programa Águas de Sergipe. Mesmo assim, o projeto que inclui a automação e o uso da fertirrigação depende que a água chegue igual em todos os lotes. Também na Ribeira serão recolocadas as placas de vazão e será fiscalizado todo o desvio de água fora dos hidrantes, com a reincidência passível de punição. “A proposta é boa. Se eles levarem adiante, vai ser bom para todo mundo. Os desvios de água tem que tirar e punir mesmo, que é o jeito certo”, opinou Edmilson da Silva, agricultor do povoado Lagoa do Forno. Em seu lote, atendido pelo perímetro, ele planta alface, coentro cebola e outros vegetais.

No Fórum Permanente da Agricultura Sergipana Cohidro propõe integração irrigado-sequeiro

Perímetros irrigados têm condições de aumentar oferta de material forrageiro para a pecuária leiteira.
Foto Vanessa Passos

Na última terça-feira (26), aconteceu mais um encontro do Fórum Permanente da Agricultura Sergipana, recepcionado, em sua quarta edição, pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR e pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe – FAESE. O Fórum é uma importante instância de debate criada pelo governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Agricultura – SEAGRI, reunindo um total de 33 instituições públicas e da sociedade civil organizada, em torno do interesse comum de propor soluções para os gargalos das mais diversas cadeias produtivas da agropecuária sergipana.

Presidida pelo secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, a reunião foi aberta pela exposição dos entes públicos estaduais, quanto às suas contribuições para o desenvolvimento da agropecuária sergipana. “Foi mais um dia produtivo, onde expusemos as atividades que vêm sendo desenvolvidas pela Seagri e, da mesma forma, a Emdagro e a Cohidro, com foco principal no ano em exercício. Falamos sobre assistência técnica rural, sobre o trabalho desenvolvido nos perímetros irrigados, ações de defesa animal e vegetal, regularização fundiária, e sobre as parcerias iniciadas em 2019 – incluindo os termos de cooperação que foram firmados. Também falamos sobre a emenda de bancada e os recursos de cerca de R$ 17 milhões que serão destacados pelos parlamentares sergipanos para a nossa agricultura”, comentou André.

Diretor de irrigação, João Fonseca apresentou ações e propostas da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação – Cohidro. “Nos perímetros, disponibilizamos o benefício direto do fornecimento de água para irrigação, ATER e a assessoria em Agronegócio. Uma proposta nossa ao fórum é a de integrar a agricultura irrigada com a do sequeiro e outros setores. Os perímetros têm condições de fornecer, tanto frutas para pequenas agroindústrias, como também – e principalmente no Alto Sertão – a alimentação animal para a bacia leiteira de Sergipe, como a silagem de milho, de sorgo e feno. São unidades produtivas que podem ser contratadas por pecuaristas para produzir, em qualquer época do ano, esses insumos, muitas vezes escassos a esse produtor”, destaca.

Entre as muitas ações expostas pela Emdagro, o presidente Jefferson Feitoza destacou a importância das ações de defesa animal realizadas pelos técnicos da empresa para o futuro econômico do Estado. “Sergipe foi decisivo na criação de uma verdadeira barreira sanitária que protegeu o Estado da entrada do foco de peste suína clássica identificado em Alagoas. Como se trabalha em blocos, o bloco que começa em Sergipe, termina no Rio Grande do Sul. Sergipe ter conseguido fazer esse controle significou que outros estados do Brasil possam continuar vendendo a sua carne”, disse Jefferson, que também afirmou que a segunda fase da campanha contra a febre aftosa vem conscientizando os produtores sobre as possibilidades positivas trazidas pela certificação de zona livre sem vacinação em 2021 – meta perseguida pela Emdagro.
O debate também girou em torno da ampliação de Assistência Técnica Rural – ATER no estado. O Senar atua há dois anos oferecendo o Assistência Técnica e Gerencial – ATeG e, neste ano, tem como meta atingir 700 beneficiados, como informou o representante da instituição, Célio Pereira. Para ele, o fórum é uma oportunidade para as instituições identificarem como contribuir com o Governo do Estado no desenvolvimento da agricultura. “Nessa parceria com a Seagri, os produtores só têm a ganhar e, para nós, é um honra muito grande abrigar o fórum com tantas entidades”, assinalou. Também estiveram presentes na reunião, representantes do Banese e do BNB, da Embrapa, da Superintendência Federal da Agricultura, da Conab, da Universidade Federal de Sergipe; das associações sergipanas dos Engenheiros Agrônomos – AEASE, dos Armadores de Pesca Artesanal – ASEAPA e dos Plantadores de Cana – Asplana; da Organização de Cooperativas – OCESE e da Federação da Indústria – FIES do estado de Sergipe.

Itinerante, o fórum terá sua próxima reunião sediada na Embrapa Tabuleiros Costeiros, pré-agendada para fevereiro de 2020, com foco na discussão sobre o Proagro [Programa de Garantia da Atividade Agropecuária]. A Embrapa deverá apresentar um relatório, que será entregue aos agentes financeiros, para que se discuta a possibilidade do financiamento de produções consorciadas [hoje engloba apenas culturas isoladas].

Irrigantes do perímetro da Cohidro em Canindé participam de diagnóstico participativo da Emdagro

Cooperação técnica entre empresas visa aprimorar assistência técnica rural, buscando agricultura sustentável nos perímetros públicos do Governo do Estado

Além do diretor-presidente, compareceram ao primeiro dia do DRP os diretores Jean Nascimento (Administrativo e Financeiro), Carlos Viana (Infraestrutura Hídrica) e João Fonseca (Irrigação e Desenvolvimento Agrícola) [Foto: Fernando Augusto]
Atuantes no Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, os agricultores irrigantes e os técnicos agrícolas que fazem o atendimento em seus lotes, participam até quinta-feira (19 a 21), da aplicação do Diagnóstico Rápido Participativo – DRP, que está sendo executado por técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – Emdagro. A intenção é a melhoria na qualidade na assistência técnica e extensão rural (ATER) que é oferecida aos produtores agrícolas, e está sendo viabilizada a partir da cooperação firmada entre as duas instituições públicas, ligadas ao Governo de Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri.

Diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral afirma que a melhoria no serviço de ATER no Califórnia é uma reivindicação dos irrigantes e que vai ser replicada nos outros cinco perímetros irrigados da companhia. “Atendemos simultaneamente as demandas dos produtores em duas frentes. Por um lado, ocorrem intervenções físicas nas estações de bombeamento [EBs], para que melhore a qualidade do serviço de oferta água aos lotes. Graças aos recursos da tarifa aplicada aos irrigantes, mostrando que esse recurso está sendo aplicado no próprio perímetro, já reformamos a EB-03 e, neste exato momento, funcionários da própria Cohidro estão executando o mesmo trabalho na EB-06. Esse trabalho, somado à assistência técnica, é outra reivindicação que estamos atendendo, nessa excelente relação que temos com a Emdagro, que tem mais expertise em ATER”, diz Paulo, agradecendo o empenho dos técnicos da empresa co-irmã no perímetro.

Na cooperação técnica com a Cohidro, participaram os técnicos da Emdagro Abeaci dos Santos, Eugenia Ramos, Dilma Tavares, Luiz Nunes e Gilberto Araújo
[Foto: Fernando Augusto]
A assistente social Abeaci dos Santos é técnica da Emdagro e está aplicando o DRP no Califórnia. Ela explica que o objetivo é coletar e avaliar informações, para elaborar uma estratégia de ação orientada para a qualificação da ATER prestada no perímetro. “Estamos qualificando os técnicos da Cohidro e também os próprios agricultores, pois eles têm uma parcela de contribuição muito grande na tomada de decisões e na própria produção. É uma relação onde existe uma troca de saberes dos dois lados, para que se possa fomentar o desenvolvimento de uma forma mais sustentável dentro do projeto Califórnia. A qualificação já começou segunda-feira (18), com uma roda de conversa que fizemos com os técnicos das duas empresas, refletindo como são a assistência técnica prestada, as dificuldades e as necessidades existentes”.

Em cada dia do DRP, participam agricultores de dois dos setores do Perímetro. Já os técnicos da Cohidro estarão presentes nos três encontros. “Essa capacitação é importante para melhorar o trabalho. Os técnicos visitam o lote, olham e orientam”, pontua Osvaldo dos Santos, irrigante do Setor 04. Para ele, que está aposentado, os técnicos da Cohidro ajudam a compensar a sua ausência no lote em que produz quiabo, tocado pelo filho, a nora e outro genro. “Eu não trabalho mais, os meninos é que trabalham”, completou o agricultor que conta agora com essa assistência para modernizar a lavoura, implantando um modelo de irrigação localizada, mais eficiente e econômico.

Rosileide da Conceição produz em seu lote quiabo, milho e feijão de corda. Ela é do Setor 06, grupo que participa do DRP no segundo dia, e tem a expectativa de uma assistência técnica que a auxilie na trocar de suas lavouras, a fim de ter mais renda na produção. “O quiabo traz muito prejuízo. A assistência técnica pode ajudar a escolher outros tipos de produtos que tenham menos perda e menos despesa. Eu aceitaria trabalhar com outros produtos, mas não temos condições”, avalia. Irrigantes e técnicos foram subdivididos em grupos de trabalho, cada um abordando um dos eixos: social, produtivo e ambiental. A partir de dinâmicas, depoimentos e entrevistas, foram construídos os diagramas utilizados na apresentação dos resultados, ao final do encontro, que reuniu novamente todos os participantes.

 

Amendoim já sai cozido do perímetro irrigado Piauí

Produtores utilizam irrigação pública para plantar mais de uma vez ao ano, além de beneficiar as suas colheitas e as dos vizinhos

 

Patrimônio imaterial, reconhecido pela Lei Estadual 7.682 de 2013, o amendoim cozido é orgulho do estado de Sergipe. Quer saber uma curiosidade? A enorme demanda interna pelo produto é suprida, quase que na totalidade, por produção local. O estado produz, anualmente, uma média de 1,9 mil ton de amendoim, numa área total de 1.100 hectares. Parte considerável dessa produção está nos perímetros irrigados administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que oferecem a vantagem da colheita mais de uma vez por ano. Em Lagarto, tem irrigante do perímetro Piauí que, além de plantar e colher, também cozinha as vagens em água, sal e limão, deixando pronto o petisco preferido por 10 em cada 10 sergipanos e, claro, pelos turistas que aqui aportam.

Em 2018, nos perímetros mantidos pelo Governo do Estado, através da Cohidro, foram colhidas 675 ton de amendoim de plantios irrigados, em 182 ha. Diretor de Irrigação da companhia, João Fonseca explica que o plantio do amendoim tem vantagens que vão além da boa procura nos períodos de férias e das grandes festas, como o São João e o Carnaval, por ter uso na rotatividade das culturas. “É uma cultura pouco exigente. Atua na fixação do nitrogênio ao solo e fornece grande quantidade de restos culturais, ajudando o agricultor a economizar em adubação. Por essas vantagens, em nossos perímetros, ele acaba por suceder outros cultivos mais duradouros ou exigentes durante as entressafras, como a batata-doce e o coentro”, revela.

No perímetro Piauí, os irrigantes colheram 173 ton de amendoim no ano passado, plantados em 50 ha. Um deles é José Nivaldo, que divide seu lote irrigado de 1,6 ha em cerca de cinco lavouras, mas planta mais de uma com amendoim. “Eu costumo plantar em meados do mês de agosto e, até março, estou colhendo ainda. Acredito que dê na faixa de umas 600 ‘terças’ (balde de 12 litros) por hectare”, conta. A primeira parcela do ano ele já começou a colher. “Essa semana eu vou começar o plantio de uma nova lavoura. O preço vai pela época. Agora mesmo está ótimo, de R$ 35,00 a R$ 30,00 a ‘terça’”, detalha. Segundo o produtor, a facilidade no cultivo e os 70 dias entre o plantio e a colheita o motivam a plantar.

“A Cohidro ajuda no fornecimento de água da irrigação e, às vezes, quando preciso de orientação técnica, quando surge um novo problema na plantação, eu procuro um dos técnicos agrícolas da Cohidro e eles me orientam sobre o que fazer. Mas temos aqui o Gildo (Almeida), o gerente do perímetro que é da área, que conhece as necessidades com relação à água e está fazendo um bom trabalho”, opinou José Nivaldo. Durante 55 anos, o irrigante viveu e trabalhou no mesmo lote e, há 32, ganhou um estímulo a mais para produzir, passando a ser atendido pelo perímetro irrigado. Dessa forma, pôde explorar o lote com novas culturas e em períodos do ano em que não há boa incidência de chuvas, a exemplo do plantio do amendoim para colher e cozinhar no verão.

“Todo ano, nesse período agora eu planto amendoim e, mais tarde, eu planto novamente para tirar no Carnaval. Só faço um plantio em cada área, quando chega o inverno eu planto milho”, disse o conhecido Toinho do Amendoim. Em sua primeira área, cerca de 0,4 ha, colhe de 15 a 20 sacos, que vai ele mesmo beneficiar e revender para comerciantes de Lagarto e da Ceasa de Aracaju. “Eu cozinho toda semana. Quem compra quase toda roça do perímetro sou eu. O do perímetro é melhor, porque vem mais limpo. Mas quando vem de fora do estado é cheio de talo, bagaço, um monte de terra. Com o pessoal daqui não é assim, eles ajeitam tudo direitinho. E a Cohidro ajuda com a irrigação, tanto aqui quanto nos outros perímetros”, finalizou.

Cohidro realiza reformas nas Estações de Bombeamento do Perímetro Califórnia

Empresa entrega obra na EB3, realizada com recursos advindos da tarifa paga pelos irrigantes de Canindé

Canal e reservatório da EB-03 também receberam reparos [foto: Fernando Augusto]
Agricultores irrigantes do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, agora contam com uma nova estrutura para a Estação de Bombeamento 03 [EB-03]. A benfeitoria foi reformada pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, com recursos advindos da tarifa paga pelos próprios produtores que usufruem do fornecimento de água para irrigação no perímetro. Realizada a partir de um investimento médio de R$ 40 mil, a reforma foi entregue na última semana, com a presença do secretário de Estado da Agricultura (Seagri), André Bomfim; do presidente da Cohidro, Paulo Sobral; dos diretores executivos da empresa e da gerência local.

A obra foi um dos resultados apresentados pela Cohidro à contribuição dada pelos agricultores. Os recursos oriundos da arrecadação também serão utilizados para obras nas outras EBs do perímetro de Canindé. Na EB-03, foi construído telhado para cobrir as bombas, que passaram por uma revisão elétrico-mecânica. A área também recebeu a aplicação de pintura protetiva, sinalização e novo piso. O prédio onde ficam a casa de força e o alojamento agora passam a ter novo piso e nova pintura. O duto de condutores elétricos foi reforçado e o telhado totalmente reformado. O canal e o reservatório de água também foram consertados.

O irrigante Galileu Fernandes avaliou positivamente a reforma. “Com certeza vai ficar melhor, porque as bombas e as máquinas estavam expostas à chuva, e agora vão ficar cobertas. Também trocaram as portas das casas para os bombeiros ficarem. É uma melhoria importante, porque vai evitar o desgaste do motor, que vai ficar protegido do sol e da chuva. Então só tem a melhorar a irrigação do projeto”, pontuou o agricultor, que planta quiabo, feijão e macaxeira, utilizando a água fornecida pela EB-03.

Durante a entrega da reforma, o secretário André Bomfim destacou o aumento da adimplência dos agricultores [de 4% para 88%] como uma consequência positiva do esforço da gestão da Cohidro. “É uma excelente iniciativa tomada pelo diretor-presidente e seu corpo técnico. É um exemplo de gestão, uma resposta à sociedade do trabalho que o Governo do Estado está fazendo através da Cohidro e da Seagri. Tenho que parabenizar também a todos os irrigantes, já que o índice de adimplência aqui aumentou, por consequência das atividades de reforma na EB-03. É notória a evolução da qualidade dos serviços que a Cohidro vem prestando para a sociedade”, afirmou o secretário.

De acordo com o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, a reforma é um dos resultados do projeto ‘Diretoria Itinerante’, que tem atuado na escuta direta dos agricultores e funcionários de cada perímetro administrado pela empresa. “Os serviços prestados pela Cohidro são de extrema importância para o estado de Sergipe e nós, que fazemos parte dela, precisamos nos conscientizar disso e contribuir para que ela, cada vez mais, cresça e se desenvolva. Para isso, aqui no perímetro Califórnia, a gente tem que andar lado a lado com o irrigante, porque um não vive sem o outro. Somos um só. Terminamos essa reforma e vamos passar para a EB-06, depois para a EB-04 e assim sucessivamente, até trabalharmos todas as EBs. É de interesse nosso que o perímetro de fato seja eficiente, que o irrigante ganhe, cresça e tenha condição de sobreviver, de sustentar a família”, afirmou.

Na visão do diretor de Irrigação da Cohidro, João Fonseca, as intervenções melhoraram a condição laboral dos funcionários. “Queremos dar uma condição de trabalho melhor não só aos operadores, mas principalmente para os agricultores que estão no campo e necessitam da água, na vazão e volume corretos, para produzir e gerar renda, que é o objetivo de todo mundo”, pontuou. Jean Nascimento, diretor Administrativo e Financeiro da Cohidro, agradeceu a colaboração de todos os funcionários da companhia, que constituíram a mão-de-obra principal das obras na EB-03. “Temos que deixar registrado o amor à causa desse pessoal, que se mobiliza e, quando é para ajudar, chega junto. São pessoas que deixam a gente feliz, pois se doam pela empresa”, pontua o diretor.

A gerente do perímetro, Eliane Moraes destaca que estrutura do Califórnia vem sendo usada há 30 anos e, para não prejudicar o fornecimento de água para os lotes, sua reforma foi dividida em etapas. “A irrigação não pode parar porque esse projeto é de importância fundamental para Canindé de São Francisco e toda a região. É um celeiro de alimentos”, completa.

Irrigantes de outros setores do perímetro de Canindé, que prestigiaram a entrega da reforma da EB3, revelaram estar confiantes na realização de reformas também nas suas estações de bombeamento. “Quando tem reforma a gente sabe que está melhorando o perímetro irrigado. E a gente precisa de água para trabalhar e manter as taxas de água em dia. O dinheiro que a gente paga está tendo um bom resultado. E vai começar a melhorar de agora em diante. Com certeza vai chegar nas demais EBs. A Cohidro está de parabéns”, finalizou o produtor Edvaldo dos Santos.

[galeria de fotos] Cohidro entrega aos irrigantes obras em estação de bombeamento de Canindé

Agricultores irrigantes dos diversos setores do Perímetro Irrigado Califórnia prestigiaram a entrega das obras de recuperação na Estação de Bombeamento 03 [EB-03], feita na tarde desta quarta-feira (23) pelo secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, órgão em que a Cohidro é subsidiada ao Governo Estadual; os diretores executivos da companhia e a gerência local. O pequeno ato serviu de prestação de contas, aos agricultores e funcionários, do que a Cohidro está executando a partir do momento em que foi instituída e proposta ao público da empresa a atuação da ‘Diretoria Itinerante’. Paulo Sobral, presidente; Jean Nascimento, diretor Administrativo e Financeiro; João Fonseca, diretor de Irrigação e Desenvolvimento Rural; e Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola; se revezam semanalmente em percorrer todos os perímetros da Cohidro, ouvindo e propondo soluções às demandas de irrigantes, funcionários e gerentes de perímetros.

A gerente do Califórnia, Eliane Moraes, considerou a obra o começo para um objetivo que a muito tempo todos esperam ser concretizado. A ação será replicada nas outras 5 EBs, a partir da 06. Com recursos próprios e mão de obra majoritariamente da Cohidro, na estação 03 houve a construção de telhado cobrindo as bombas, que receberam revisão elétrico-mecânica, a aplicação de pintura protetiva e de sinalização e novo piso. Na casa de força e abrigo de funcionários, houve a substituição dos pisos, portas e janelas. O segundo prédio ainda recebeu nova pintura, teve duto de condutores elétricos reforçado e telhado totalmente reformado. Canal e reservatório da EB-03 também tiveram vazamentos consertados.

Última atualização: 20 de abril de 2020 09:16.